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sábado, 29 de setembro de 2007

TOSSE

TOSSE

O que é?

É a expulsão barulhenta e súbita do ar dos pulmões e que pode ou não estar acompanhada de muco (catarro).

Como se desenvolve?

A tosse, usualmente, é uma resposta reflexa do corpo a um estímulo irritante na garganta, laringe (cordas vocais), traquéia ou pulmões.

A traquéia é um tubo de ar que se estende do pescoço até o tórax, levando o ar que entra pelo nariz até os pulmões.

A tosse tem um mecanismo reflexo, ou seja, ocorre automaticamente, sem a pessoa pensar. Ela é um reflexo que protege os pulmões do efeito nocivo das bactérias, vírus, fungos, poeiras e outras substâncias danosas. Contudo, pode também ser voluntária.

Existem muitas causas possíveis para a tosse. Dentre elas, estão:

tabagismo
hiper-reatividade dos brônquios (sensibilidade aumentada nos tubos de ar dos pulmões), asma, enfisema pulmonar ou bronquite crônica
infecções da garganta, laringe, traquéia, seios da face (sinusite) ou dos pulmões
alergias
refluxo de líquido do estômago para o esôfago (tubo que leva o alimento da boca até o estômago)
inalação de ar muito quente ou frio
exposição a gases ou substâncias químicas (irritantes ambientais)
tumores de garganta, cordas vocais, pulmões ou esôfago
insuficiência do coração em bombear o sangue que chega até ele
objeto que tenha entrado inadvertidamente na traquéia
algumas medicações
transtornos psiquiátricos
tuberculose ou outras doenças pulmonares.

Embora, na maioria das vezes, a tosse tenha uma única causa, até ¼ dos indivíduos apresentam mais de uma doença que justifique sua presença.

O que é importante observar na tosse?

Existem alguns itens que a pessoa que tosse deve observar, ajudando, assim, na investigação médica. São eles:

quando a tosse iniciou ou quanto tempo ela está durando
se a tosse é constante, eventual ou se predomina em algum momento do dia
se tem expectoração e qual a cor da secreção expectorada
se há alguém mais na família com tosse ou doente
em que época do ano que a tosse costuma aparecer
se está relacionada a alguma atividade (faxina da casa, por exemplo).

Quando a tosse é crônica, ou seja, com duração de 3 semanas ou mais, geralmente, ela tem como causa o tabagismo, asma, gota pós-nasal (secreção do nariz indo na direção dos pulmões), doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e/ou bronquite crônica) ou refluxo gastro-esofágico (líquido do estômago indo para o esôfago).

Como o médico faz o diagnóstico?

A conversa do médico com a pessoa acometida pela tosse é muito importante, pois através dela o médico indica quais exames complementares serão importantes na investigação do problema.

Ele deverá perguntar sobre sinais e sintomas associados, atividade do paciente, histórico de doenças familiares dentre outros para proceder sua investigação.

Associando isto ao exame físico do paciente, o médico consegue levantar uma hipótese da causa da tosse. Sabemos que a tosse não é uma doença, mas um sintoma de que algum distúrbio deve ser investigado.

Como se trata?

O tratamento é decidido conforme a causa da tosse. O tratamento definitivo é aquele que combate a causa. Por exemplo, nos casos em que o motivo da tosse é uma infecção, o tratamento é o uso de antibióticos. A tosse que produz catarro não deve ser suprimida com anti-tussígenos – a não ser que seu médico julgue necessário.

Nos casos de tosse pelo tabagismo, o abandono do fumo, geralmente, leva a uma diminuição considerável da tosse em um mês.

Naqueles pacientes que se suspeita que a tosse seja causada por uma exposição no trabalho (o paciente nota melhora nas férias ou quando não está trabalhando), o médico poderá aconselhar uma mudança na área de trabalho ou maneiras de melhorar a circulação de ar e orientar o uso de máscaras, se julgar oportuno.

Como se previne?

As vacinações contra o vírus da gripe (anual) e contra o pneumococo – bactéria que mais freqüentemente causa infecções respiratórias – podem ajudar neste sentido.

A prevenção vai depender da causa da tosse. Não fumar, por exemplo, ajudará a prevenir os casos de tosse pelo tabagismo, tumores de pulmão, bronquite crônica ou enfisema pulmonar. No entanto, alguns casos de tosse não poderão ser prevenidos, mas somente tratados.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

O que fazer nos casos de tosse causada por corpo estranho nas vias aéreas?

Por que o fumante costuma ter tosse pela manhã?

Qual o tratamento para os casos de tosse por refluxo gastro-esofágico?

Os medicamentos que tratam a pressão arterial podem causar tosse?

domingo, 23 de setembro de 2007

RONCO





O melhor e mais prático produto anti-ronco.












O NO RONCO é confeccionado com mais inovadora tecnologia
do mercado.
É um aparelho Hi-Tech constituído de modulo atóxico e maleável
que se
adapta a cavidade nasal do usuário e dois chips eletromagnéticos
em suas
extremidades, que ativam a finalização trigeminal do septo nasal.
NO RONCO alivia o sintoma dos pacientes que sofrem da patologia
respiratória
bloqueadora da estenose nasal, nasofaringe ou úvula.
NO RONCO e inovador porque desobstrui a cavidade nasal para a
passagem do ar,
tal como ativa os nervos da faringe, inibindo a produção de ronco
nos usuários.
CARACTERÍSTICAS
1-Um poderoso chip eletromagnético e a peça fundamental
e importante
efeito curativo do aparelho;
2- O aparelho e confeccionado de material plástico aprovado
pelos organismos
internacionais de saúde e Agencia de Vigilância Sanitária
Federal (ANVISA);
3- O aparato é não invasivo, inodoro e sem efeitos colaterais.
INDICAÇÕES
NO RONCO e indicado para todas as pessoas que sofrem do
ronco, principalmente
pessoas obesas, idosas, fumantes, que consomem álcool,
com cansaço físico e
stress, e possui uma taxa maior de 90% de eficácia. No
caso de doenças congênitas
do ronco como: desvio do septo nasal, hipertrofia dos
tecidos da língua, má formação
da mandíbula, bronquite crônica, alergias, sinusite crônica
e rinite crônica, o aparelho
apresenta um alivio para o ronco, sendo indicado o seu
uso junto com outros
métodos para eliminação completa do ronco.
Pacientes usuários de marca passo ou qualquer outro
equipamento eletrônico não
devem usar NO RONCO.
Usando o aparelho
O usuário deve inserir as extremidades do NO RONCO
nas cavidades nasais e
certificar que as mesmas estão corretamente posicionadas,
para que não haja nenhum deslocamento durante a noite.
NOTA: O aparelho deve ser inserido totalmente, deixando a
alça de ligação próxima
ao nariz. Procure encaixar de uma forma que não prejudique
o seu bem-estar ou
incomode, não importa o posicionamento exato do aparelho,
ele apenas deve
ser inserido completamente e de um modo que a pessoa fique
relaxada.
Observação:
Procure usar um travesseiro que não supere a altura dos
ombros. Evite
consumo excessivo de álcool e ingestão de grande quantidade
de comida
ao deitar.
Prefira dormir de lado para evitar pressão no coração e circulação
do sangue.
Porque as pessoas roncam?
O ronco é também chamado de síndrome da apnéia obstrutiva.
A principal
causa de seu surgimento é o bloqueio da estenose nasal,
nasofaringe, úvula
e tecido base da língua, má formação da mandíbula, além
do relaxamento
dos nervos da faringe enquanto dormimos, impedindo que
o ar passe
facilmente pelas vias aéreas, e produzindo o ronco.
Perguntas e Respostas:
1- Qual o resultado após o uso do NO RONCO?
Você consegue o resultado apos o primeiro uso. Normalmente
os pacientes
com grau leve ou moderado não irão roncar usando o aparelho,
e aqueles
com alto grau terão o ronco reduzido profundamente.
2- O uso do aparelho e desconfortável?
O NO RONCO e ajustável no nariz dos usuários, e por ser
produzido em
plástico flexivel não produz nenhum desconforto ou mal
estar aos
usuários, porém é importante o correto encaixe para que
não haja
deslocamento ao dormir.
3- O aparelho e aconselhavel para rinite?
O NO RONCO é efetivo para a rinite leve, mas não para as
alérgicas.
DEVIDO AO SEU PODER MAGNETICO,
A EFICÁCIA DO APARELHO É DE 12 MESES

terça-feira, 18 de setembro de 2007

MANCHA NA PELE




Manchas na Pele

1. Melanócitos

A pele tem células especiais chamadas melanócitos. A sua função é produzir uma substância escura que se difunde por toda a pele, a melanina. Esta substância tem ligação com a cor da pele e com seu nível de sensibilidade aos raios solares. Nas pessoas albinas (extremamente brancas), existe uma deficiência na produção de melanina. Por este mesmo motivo (deficiência de melanina), os albinos são muito sensíveis ao Sol (uma vez que não possuem a proteção natural conferida pela melanina). Já as pessoas negras têm maior produção de melanina e, conseqüentemente, tom de pele mais escuro e menos sensibilidade ao Sol.

Quando a distribuição da melanina torna-se irregular na pele, surgem as manchas, que são áreas mais escuras ou mais claras.

2. Manchas

Os médicos utilizam o termo mácula para referirem-se às manchas. Elas são quaisquer mudanças na cor normal de pele da pessoa. Estas alterações podem mais claras em relação ao tom de pele (hipocrômicas) ou então mais escuras (hipercrômicas). Estas mudanças para escurecimento ou clareamento podem ser causadas, respectivamente, pelo aumento ou diminuição da quantidade da melanina e melanócitos em determinada área da pele.

Algumas vezes, estas mudanças de cor podem aparecer de forma avermelhada. Nestes casos, são causadas pelo aumento do número de vasos debaixo da pele (hemangioma). São comuns em crianças, principalmente nos recém nascidos.

As manchas também podem ser artificiais. O melhor exemplo são as tatuagens.

2.1. Sarda

As sardas ou efélides são manchas pequenas que parecem um ponto. Por isso, são chamadas de manchas puntiformes pelos médicos. Nestes pontos, tem-se um aumento da quantidade de melanina.

Existe uma tendência familiar a desenvolver sardas. Elas surgem principalmente nas pessoas de pele clara e ruivas (fototipos I e II), nos locais da pele mais atingidos por queimaduras solares, como rosto, ombros e colo.

As sardas escurecem durante o verão e quase desaparecem no inverno, quando não há exposição ao Sol.

Não há risco de evolução das sardas para melanoma (câncer de pele). No entanto, como o surgimento das sardas é mais freqüente em pessoas que têm menos proteção natural contra os raios solares, é importante que estejam atentas ao surgimento de outras manchas suspeitas. Caso haja alguma dúvida, devem procurar um dermatologista.

As pessoas que têm sardas precisam proteger-se mais quando se expõem ao Sol, pois estão mais sujeitas a queimaduras. Um exagero pode provocar o envelhecimento precoce da pele.

2.2. Mancha Senil

São manchas que aparecem na pele das pessoas com idade mais avançada. São causadas pela exposição ao Sol (melanoses solares). Como os efeitos do Sol são cumulativos, estas manchas costumam aparecer após os 45 anos de idade. Por isso são relacionadas com a senilidade.

As manchas senis são acastanhadas, de tamanhos diversos, mas sempre maiores que as sardas. Seus limites são precisos e aparecem em maior quantidade nas áreas expostas ao Sol, como rosto, antebraços e dorso das mãos.

Praticamente não há chances de transformação para o melanoma. Geralmente são tratadas por questões estéticas.

2.3. Mancha de Gravidez

Existem alguns tipos de manchas grandes acastanhadas na face, que têm o Sol como fator desencadeante. São chamadas pelos médicos de melasmas. Surgem principalmente nas regiões malares (maçãs do rosto), na testa, nariz, lábio superior e têmporas. Aparecem principalmente nas mulheres, mas também podem acometer os homens. Alguns fatores que influenciam seu surgimento: uso de anticoncepcionais, tendências genéticas e características raciais.

As manchas de gravidez são melasmas. As alterações hormonais provocadas neste período, associadas à exposição solar, levam ao seu surgimento.

2.4. Manchas Brancas

Muitas hipocromias (manchas brancas) representam doenças de pele, como Vitiligo, Hanseníase, Pitiríase versicolor, Sífilis...Algumas delas até se beneficiam de um pouco de Sol. Outras precisam de tratamento com antibióticos específicos e acompanhamento através de exames de laboratório, pois podem trazer conseqüências graves para a sua saúde.

Conclusão: manchas brancas significam que você precisa consultar um dermatologista!

Também existem manchas claras que surgem devido à esposição solar. São elas:

- Leucodermia pontuada (ou punctata)

São manchas claras e pontuais, localizadas principalmente nas pernas e braços. Costumam surgir em pessoas que tiveram exposição solar intensa e prolongada durante a vida. Aparecem em decorrência da menor atividade do melanócito, devido a seu envelhecimento.

- Pitiríase alba ou eczemátide

São manchas hipocrômicas, arredondadas, maiores que 1-2cm, de bordas irregulares, que se distribuem na face, tórax, dorso e braços. Em geral, são um pouco mais ásperas que o restante da pele.

Neste caso, o melanócito também fica menos ativo, mas não porque envelhece, mas porque fica “preguiçoso”... por isso pode se recuperar com banhos adequados e uso de hidratantes.

Não tem qualquer relação com o “pano branco” ou pitiríase versicolor, que é causada por um fungo.

3. Pinta ou Sinal

“Pinta” ou “sinal” é sinônimo de nevos ou nevus pigmentados. Nevos são um aumento no número de células na pele, que podem ser pigmentadas ou não. Aparecem desde o nascimento (congênitos) ou durante a vida (adquiridos). Na maioria das vezes são benignos, pois não têm características de câncer.

No entanto, algumas pintas e manchas (lentigos) são formadas por um acúmulo de células que, em alguma época da vida, podem sofrer transformação cancerígena. O câncer no qual elas podem se transformar é o melanoma.

A grande maioria das pintas aumenta de volume durante a vida. Isso não significa que elas irão transformar-se em melanoma. É importante fazer um exame regular destas pintas. Uma transformação maligna é indicada por alteração na cor, aumento do diâmetro ou irregularidade das bordas.

Dois tipos de nevos merecem atenção especial, pelo seu maior risco de evolução para câncer de pele. São eles:

- Nevos Melanocíticos Congênitos Gigantes

São nevos pigmentados (melanocíticos), que nascem com o indivíduo (congênitos) e que têm um tamanho maior que 20cm. Esses nevos podem ou não apresentar pêlos. Há de 5 a 10% de risco de desenvolvimento de melanoma, probabilidade bem maior que a do nevo melanocítico congênito pequeno.

- Nevos Atípicos

Os nevos atípicos são geralmente maiores que os nevos comuns (6mm), podem ter bordas irregulares, limites imprecisos, várias tonalidades de marrom, castanho e vermelho. Localizam-se, freqüentemente, na porção superior do tronco, nos braços e coxas. Seu potencial de transformação para o melanoma pode ser de até 10-15%.

4. Substâncias Fotossensibilizantes

Perfumes, refrigerantes e frutas como o limão, a laranja, a tangerina e o figo contêm substâncias fotossensibilizantes, ou seja, tornam-se reativas ao entrar em contato com o Sol.

Estas substâncias provocam uma “alergia” ou até “queimadura” na pele, que fica com manchas avermelhadas, acastanhadas e até mesmo com bolhas, acompanhadas ou não de coceira e ardência no local.

Como depende da exposição da pele ao sol e ao contato com as substâncias fotossensibilizantes, as áreas mais comumente afetadas são o dorso das mãos, colo e os lábios. Podem ter formato bizarro ou pontilhado, causado por respingos de limão espremido. Portanto, evite colocar perfumes ou beber limonadas, sucos de frutas, caipirinhas e se expor ao Sol.

5. Cuidados no uso de medicamentos

Existem remédios despigmentantes, muitas vezes usados sem orientação médica para efeitos estéticos. Cuidado: você pode estar ocultando características de doenças mais graves. Consulte um dermatologista, e não use nenhum medicamento sem indicação de um especialista.

As manchas de Sol podem ser tratadas, mas sempre sob orientação do dermatologista. Tratamento significa melhorar, nem sempre eliminar definitivamente. Dependendo do caso, são indicadas substâncias despigmentantes e /ou ácidos, peelings superficiais ou até mesmo laser ou luz intensa pulsada.

Mas lembre-se: o melhor a fazer é sempre prevenir!! Se você não tem uma mancha solar, use protetor solar sempre. Se você já tem, evite novas... insista no protetor!!

segunda-feira, 17 de setembro de 2007

TUBERCULOSE

Tuberculose

Tratamento interrompido fortalece o bacilo e pode trazer de volta a doença que causou pavor no passado.


O que é?

Doença grave, transmitida pelo ar, que pode atingir todos os órgãos do corpo, em especial nos pulmões. O microorganismo causador da doença é o bacilo de Koch, cientificamente chamado Mycobacterium tuberculosis.


Processo de disseminação da tuberculose

1º passo

Apesar de também atingir vários órgãos do corpo, a doença só é transmitida por quem estiver infectado com o bacilo nos pulmões.
2º passo

A disseminação acontece pelo ar. O espirro de uma pessoa infectada joga no ar cerca de dois milhões de bacilos. Pela tosse, cerca de 3,5 mil partículas são liberadas.
3º passo

Os bacilos da tuberculose jogados no ar permanacem em suspensão durante horas. Quem respira em um ambiente por onde passou um tuberculoso pode se infectar.


A tuberculose pulmonar

Processo inflamatório

O indivíduo que entra em contato pela primeira vez com o bacilo de Koch não tem, ainda, resistência natural. Mas adquire. Se o organismo não estiver debilitado, consegue matar o microorganismo antes que este se instale como doença. É, também, estabelecida a proteção contra futuras infecções pelo bacilo.


Tuberculose primária

Após um período de 15 dias, os bacilos passam a se multiplicar facilmente nos pulmões, pois ainda não há proteção natural do organismo contra a doença. Se o sistema de defesa não conseguir encurralar o bacilo, instala-se a tuberculose primária, caracterizada por pequenas lesões (nódulos) nos pulmões.


Caverna tuberculosa

Com o tempo e sem o tratamento, o avanço da doença começa a provocar sintomas mais graves. De pequenas lesões, os bacilos cavam as chamadas cavernas tuberculosas, no pulmão, que costumam inflamar com freqüência e sangrar. A tosse, nesse caso, não é seca, mas com pus e sangue. É a chamada hemoptise.


Por que nos pulmões?

Como o bacilo de Koch se reproduz e desenvolve rapidamente em áreas do corpo com muito oxigênio, o pulmão é o principal órgão atingido pela tuberculose.


Sintomas

  • Tosse crônica (o grande marcador da doença é a tosse durante mais de 21 dias);
  • Febre;
  • Suor noturno (que chega a molhar o lençol)
  • Dor no tórax;
  • Perda de peso lenta e progressiva;
  • Quem tem tuberculose não sente fome, fica anoréxico (sem apetite) e com adinamia (sem disposição para nada).


Tratamento

A prevenção usual é a vacina BCG, aplicada nos primeiros 30 dias de vida e capaz de proteger contra as formas mais graves da doença. Se houver a contaminação, o tratamento consiste basicamente na combinação de três medicamentos: rifampicina, isoniazida e pirazinamida. O tratamento dura em torno de seis meses. Se o tuberculoso tomar as medicações corretamente, as chances de cura chegam a 95%. É fundamental não interromper o tratamento, mesmo que os sintomas desapareçam.


Tuberculose resistente

Atualmente, consiste na principal preocupação mundial em relação à doença. O abandono do tratamento faz com que os bacilos tornem-se resistentes aos medicamentos e estes deixam de surtir efeito. A tuberculose resistente pode desencadear uma nova onda da doença virtualmente incurável em todo o mundo.


Números da doença

  • 1/3 da população mundial está infectado com o bacilo da tuberculose;
  • 45 milhões de brasileiros estão infectados;
  • 5% a 10% dos infectados contraem a doença;
  • 30 milhões de pessoas no mundo podem morrer da doença nos próximos dez anos;
  • 6 mil brasileiros morrem de tuberculose por ano.

domingo, 9 de setembro de 2007

HIPOTIREOIDISMO




Hipotireoidismo

O que é Tireóide?

É uma glândula localizada na parte anterior do pescoço, bem abaixo do pomo-de-adão. Ela produz hormônios que afetam a maioria dos órgãos, incluindo o coração, cérebro, fígado, rins e pele.

O que é Hipotireoidismo?

Quando seu médico diz: "Você está com hipotireoidismo", significa que você apresenta sintomas comuns, compatíveis com baixa função da sua glândula tireóide, ou seja, sua tireóide está produzindo pouco hormônio.

Felizmente, o tratamento do hipotireoidismo é fácil, eficaz e sem dor.

Milhões de pessoas são acometidas

O hipotireoidismo é muito comum. É difícil estimar o número de pacientes com a doença, pois muitas pessoas têm hipotireoidismo e não sabem.

Pesquisas revelam que cerca de 5 milhões de brasileiros têm hipotireoidismo, a grande maioria ainda não diagnosticada.

Um grande número de pessoas apresenta sintomas vagos de cansaço e desânimo, atribuindo-os, de forma errônea, como sendo próprios da idade.

O hipotireoidismo pode ser encontrado em homens e mulheres. Sua incidência aumenta com a idade, sendo quatro vezes mais freqüente nas mulheres, principalmente após os 50 anos.

Quem tem mais chance de apresentar ou desenvolver hipotireoidismo?

  • Mulheres, especialmente acima dos 40 anos;

  • Homens acima dos 65 anos;

  • Mulheres em período pós-parto (6 meses após o parto);

  • Pessoas com colesterol alto;

  • Pessoas que já tiveram doenças de tireóide anteriormente;

  • Pessoas com história familiar de doenças auto-imunes (tireoidite de Hashimoto);

  • Pessoas que apresentem outras doenças auto-imunes como: Diabetes tipo I, Lúpus e Artrite Reumatóide;

  • Pessoas tratadas anteriormente de hipertireoidismo;

  • Pessoas que estiveram em tratamento de radioterapia de cabeça e pescoço;

  • Pessoas em uso de lítio ou amiodarona;

  • Pessoas com depressão e/ou doença do pânico.

Qual a causa do hipotireoidismo?

O hipotireoidismo pode ter diversas causas. A mais comum é a que decorre da doença de Hashimoto. Esta doença aparece quando o organismo, por razões desconhecidas, não reconhece a tireóide como parte do próprio corpo e o sistema imune prejudica o seu funcionamento. A tireóide, assim alterada, produz menos hormônios.

O hipotireoidismo também aparece em pessoas submetidas à cirur4 da tireóide ou que se trataram de hipertireoidismo (aumento da função tireoideana) com iodo radiativo ou radioterapia.

Algumas crianças nascem com hipotireoidismo por falta da glândula tireóide ou por mau funcionamento. Estas crianças devem ser tratadas imediatamente e por toda a vida, para que possam se desenvolver normalmente.

Sinais e sintomas do hipotireoidismo

Como o hormônio da tireóide afeta praticamente todas as células do seu corpo, você pode apresentar uma grande variedade de queixas se estiver com hipotireoidismo:

  • Cansaço

  • Depressão;

  • Pele ressecada;

  • Cabelos ásperos;

  • Unhas quebradiças;

  • Constipação intestinal (prisão de ventre);

  • Anemia;

  • Fadiga;

  • Perda do apetite;

  • Aumento de peso;

  • Períodos de menstruação irregular ou ausente;

  • Tornozelos e rosto inchados;

  • Colesterol elevado;

  • Às vezes, pressão baixa.

Efeitos do Hipotireoidismo

A carência de hormônios da tireóide afeta as pessoas de diferentes maneiras. Pode causar diversos problemas.

Cérebro: Dificuldade de concentração, depressão;

Pele e cabelo: Queda de cabelos, ressecamento da pele;

Coração: Diminuição do ritmo cardíaco;

Músculos: Fraqueza, dor e fadiga;

Aparelho digestório: Constipação intestinal (prisão de ventre)

Fígado: Colesterol alto;

Rins: Retenção de líquidos;

Órgãos reprodutivos: Alterações menstruais e infertilidade;

Outros sintomas: Apatia (desânimo); ganho de peso; dores articulares.

Um simples exame de sangue comprova o diagnóstico

No passado, o hipotireoidismo era em geral, diagnosticado quando já estava em estádio avançado. Hoje, a sensibilidade dos novos testes laboratoriais possibilitam o diagnóstico em fase muito precoce. Um destes exames, o TSH (hormônio estimulador da tireóide), mede a quantidade deste hormônio que está circulando no sangue e informa como está funcionando sua tireóide.

O tratamento correto garante boa saúde

É indispensável tratar o hipotireoidismo, pois a falta de tratamento pode ocasionar sérios danos para a sua saúde. Os riscos da falta de tratamento do hipotireoidismo diferem de pessoa para pessoa. Nos recém-nascidos (hipotireoidismo congênito), o tratamento imediato é crucial para prevenir o retardo mental, atraso no crescimento, deformações físicas e outras anormalidades importantes. Esta é a razão pela qual todos os recém-nascidos devem ser submetidos ao "Teste do Pezinho".

Crianças e adolescentes com hipotireoidismo podem ter seu desenvolvimento mental e físico seriamente comprometidos, se não forem prontamente tratados. Nos adultos, as conseqüências do não tratamento do hipotireoidismo podem provocar considerável desconforto ou incapacidade. Se o hipotireoidismo for acentuado, o não tratamento pode resultar em doença mental e cardíaca ou, se for de maior gravidade, levar a danos ainda mais sérios.

Como a maioria dos casos de hipotireoidismo resulta de danos irreversíveis da glândula tireóide, não existe tratamento que proporcione cura definitiva.

A reposição hormonal é o tratamento de escolha do hipotireoidismo e visa repor o hormônio que a tireóide doente não consegue produzir. O hormônio sintético da tireóide usado no tratamento é chamado de levotiroxina sódica.

Duração do tratamento

A levotiroxina funciona no organismo exatamente como o hormônio natural da tireóide. É indispensável tomar os comprimidos de levotiroxina diariamente, para que o objetivo seja alcançado.

Para a grande maioria dos pacientes, o hipotireoidismo é crônico, portanto o tratamento deverá ser instituído por toda a vida.

Precisão na dosagem

A quantidade necessária de levotiroxina varia de pessoa para pessoa. Seu médico solicita exames muito sensíveis de laboratório para determinar a melhor dosagem de levotiroxina. Por isto, é importante seguir as instruções do seu médico, tomando a dose recomendada de levotiroxina, diariamente.

Melhora lenta e gradual do hipotireoidismo

Os sintomas do hipotireoidismo não desaparecem assim que você inicia o tratamento com hormônio da tireóide. Se você mantiver o tratamento, tomando os comprimidos de levotiroxina diariamente, notará uma lenta e progressiva melhora na sua aparência e bem-estar. Mesmo que você tenha um hipotireoidismo acentuado, alguns meses após o tratamento sentirá alívio de todos os seus sintomas. Mas não se esqueça: sentir-se melhor não significa que você pode parar de tomar o hormônio da tireóide!

Ainda que os sintomas tenham diminuído, é importante continuar o tratamento. Os comprimidos que você está tomando substituem o hormônio que sua tireóide não fabrica mais em quantidades suficientes. Se você parar de tomar a medicação, seu organismo terá a função do hormônio sintético diminuída nos períodos subseqüentes e com isso, nas semanas seguintes, seus velhos sintomas deverão retornar gradualmente.

Para você, que já está em tratamento com levotiroxina sódica (hormônio tireoideano), seguem alguns pontos:

  1. Visite seu médico regularmente e entenda o propósito do seu tratamento.

  2. Tome seu medicamento todo dia e, de preferência, na mesma hora.

  3. Caso inicie um tratamento para outro problema, avise ao seu médico que está em uso de levotiroxina. Alguns medicamentos interferem com os resultados dos exames laboratoriais e com a ação da levotiroxina.

  4. Avise o seu médico quando engravidar ou iniciar tratamento para outras condições. Ele assim poderá ajustar a dose de reposição do hormônio tireoideano.

  5. Comente sempre com o seu médico o aparecimento de novas reações ou sintomas.

  6. Faça os exames laboratoriais periodicamente, conforme a solicitação de seu médico.

  7. Lembre-se de que a substituição de uma marca de hormônio sintético por outra e o ajuste de doses só podem ser feitos pelo médico.

domingo, 2 de setembro de 2007

Cloreto de Magnésio


Cloreto de Magnésio
Quem sofre de bico de papagaio, nervo ciático, coluna e calcificação pode se curar de forma perfeita, indolor, fácil e barata. E tem, ao mesmo tempo, a cura de todas as doenças causadas pela carência de cloreto de magnésio no passado, até a artrose.
Relato de J. Schorr (padre, Professor de Física, Química e Biologia
do Colégio Catarinense / Sta. Catarina)
"Iniciei minha cura aos 61 anos. Dez anos antes, eu estava quase paralítico, sentia pontadas agudas na região lombar - um bico de papagaio incurável, segundo o médico. Mas reparei ser reumatismo, que curei com Ketacil, esquecendo-me, então, do bico de papagaio que antes já provocava um peso crescente na barriga da perna direita. Após cinco anos, o peso virou dor e, apesar de todos os tratamentos, só aumentava.
Dois anos depois atinei com a causa: mal me levantava da cama, um formigamento descia pela perna até os pés. Ao abaixar-me, o formigamento cessava; erguia-me, ele voltava. Repeti as duas posições. Deduzi que só poderia ser aquele bico de papagaio, que apertava o nervo ciático na terceira vértebra, quando em pé; curvando-me, lhe dava folga. Fiz então meus trabalhos, o mais possível sentado. Havia anos que fazia tudo sentado, menos a missa, o que era um tormento. E adiava a viagem à ilha de Marajó, onde devia completar a rede de rádio-telefonia de 48 estações em 6 Estados. Após seis meses, viajei, esperando melhorar naquele eterno verão.
Mas piorou de vez. Rezava a missa sentado e sentado orientava meus ajudantes a montar os mastros e esticar as antenas por cima dos telhados. Sem tardar, voltei a Florianópolis com novas radiografias e procurei um especialista. Agora já era um bando de bicos de papagaios, calcificados, duros em grau avançado. Nada se poderia fazer. As dez aplicações de ondas curtas e distensões da coluna não detiveram a dor, a ponto de nem mais deitado eu poder dormir. Ficava sentado, até quase cair da cadeira, de tanto sono. Assim, desenganado, apelei ao bom Deus. “Estás vendo a tua criatura?”
Não lhe custava dar um jeitinho...
Providencialmente, fui ao Encontro dos Jesuítas Cientistas, em Porto Alegre, e o Padre Suarez me disse ser fácil a cura com cloreto de magnésio, mostrando-me o pequeno livro do Padre Puig, jesuíta espanhol que descobriu o uso do cloreto de magnésio: sua mão era dura de tão calcificada, mas, com este sal, ficou móvel como a de uma menina; o mesmo aconteceu com parentes seus.
Em Florianópolis, logo comecei a tomar uma dose pela manhã e uma à noite; mesmo assim continuei dormindo encolhido até o 20º dia; naquela manhã, porém, acordei estirado na cama, sem dor. Mas caminhar ainda era um sofrimento. Depois de 30 dias, eu me levantei sentindo-me estranho:
Nada mais me doía! Dei até uma voltinha pela cidade, sentindo, contudo, o peso de 10 anos antes. Aos 40 dias caminhei o dia inteiro sentindo menos peso; 3 meses depois minha flexibilidade aumentava. Dez meses já se passaram e me dobro quase como uma cobra.
O cloreto de magnésio‚ arranca o cálcio dos lugares indevidos e o fixa solidamente nos ossos. Ainda mais: minha pulsação que sempre estava abaixo de 40 - eu já pensava em marca passo - normalizou-se. O sistema nervoso ficou calmo, ganhei maior lucidez, meu sangue estava descalcificado e fluído. As freqüentes pontadas do fígado desapareceram.
A próstata, que eu deveria operar assim que tivesse uma folga nos trabalhos, já não me incomoda muito. Houve ainda outros efeitos, a ponto de várias pessoas me perguntarem: "O que está acontecendo com você? ... Está mais jovem!
É isso mesmo. Voltou-me a alegria de viver. Por isso, me vejo na obrigação de repartir o "jeitinho" que o bom Deus me deu. Centenas se curaram em Santa Catarina depois de anos de sofrimento com males da coluna, artrose, etc".
Importância do Cloreto de Magnésio: Ele produz o equilíbrio mineral, anima os órgãos em suas funções (catalisadoras), como os rins, para eliminar o ácido úrico, nas artroses; descalcifica até as finas membranas nas articulações e as escleroses calcificadas, evitando enfartes; purificando o sangue, vitaliza o cérebro, desenvolve ou conserva a juventude até alta idade. O Cloreto de Magnésio é, de todos os sais, o menos dispensável.
Após os 40 anos, o organismo absorve sempre menos Cloreto de Magnésio, produzindo velhice e doenças. Por isso deve ser tomado conforme a idade: dos 20 anos aos 55 anos 1/2 dose, ou seja, meio cálice; dos 55 anos aos 70 anos, 1 dose (um cálice), dos 70 anos aos 100, 1 dose pela manhã e 1 dose à noite.
O Cloreto de Magnésio não cria hábito, mas ao deixá-lo, perde-se a proteção. Com o uso constante ‚ há tendência à eliminação das doenças e uma diminuição significativa do desgaste natural. Só não se deixe levar pelo comodismo, até que uma doença se instale; por que viver com dores e mal estar se é possível gozar de uma saúde radiante?

Ele não é remédio, mas alimento. E não tem contra-indicação. É compatível com qualquer medicamento simultâneo, pondo em ordem todo o corpo e é indicado para homens e mulheres. No caso das mulheres, ele ajuda a prevenir osteoporose.
Recomendações: Quem sofre de bico de papagaio, obesidade, nervo ciático, coluna, arteriosclerose, rins, calcificação, surdez por calcificação, deve iniciar o tratamento com 1 dose pela manhã, 1 dose à tarde, 1 dose à noite. Quando curado, deve-se tomar o cloreto de magnésio como preventivo, isto é, conforme a idade.

Artrose: o ácido úrico se deposita nas articulações do corpo, em particular nos dedos, que até incham. Isso resulta de uma falha no funcionamento dos rins, justamente por falta do Cloreto de Magnésio. Tenha cautela: se um rim já estiver se deteriorando, tome apenas 1 dose pela manhã.
Se em 20 dias não sentir melhoras e não cessar a anormalidade, tome uma dose pela manhã e uma dose à noite. Depois de curado, continue com as doses normais, como preventivo.

Próstata: aqui vou citar um exemplo. Um homem muito idoso já não conseguia urinar. Algum tempo antes da operação, lhe deram Cloreto de Magnésio‚ como preparação, e ele começou a melhorar. Depois de uma semana, sentia-se bem, e a operação foi cancelada. Há casos em que a próstata regride, às vezes, ao normal, tomando-se 2 doses pela manhã, 2 doses à tarde, 2 doses à noite. Ao melhorar, tome a dose preventiva.

Outros problemas como reumatismo, rigidez muscular, impotência sexual, câimbras, tremores, frigidez, artérias duras, falta de atividade cerebral, sistema nervoso: 1 dose pela manhã, 1 dose à tarde, 1 dose à noite.
Sentindo-se melhor, passar para a dose preventiva.
Como preparar e usar a solução de Cloreto de Magnésio:

Dissolver 33 gramas de cloreto de magnésio (essa dosagem já está à venda) em 1 litro de água filtrada. Depois de bem misturado, colocar em vasilhames de vidro (não de plástico) e guardar na geladeira. A dose é um cálice de licor segundo a idade: dos 20 anos aos 55 anos 1/2 dose, ou seja meio cálice; dos 55 anos aos 70 anos, 1 dose (um cálice), dos 70 anos aos 100, 1 dose pela manhã e 1 dose à noite. Onde encontrar: em farmácias de produtos naturais ou mesmo nas alopáticas.
Atenção: O cloreto de magnésio para uso humano, tem que ser do tipo
P.A. (Puro para Análise) e sua cor deve ser bem branca.

É normal empedrar, mas isto não altera seu teor de qualidade.