FEBRE AMARELA

Febre Amarela

DEFINIÇÃO: é uma doença infecciosa aguda, febril, de natureza viral, que se manifesta por insuficiência hepática e renal, podendo matar em uma semana. A doença pode apresentar-se sob duas modalidades: urbana e silvestre.
MODO DE TRANSMISSÃO: o mosquito Aedes aegypti infectado transmite a febre amarela urbana ao homem através da picada. Os mosquitos Haemogogus e Sabethes infectados transmitem a febre amarela silvestre.
SINTOMAS: Aparecimento de febre, calafrios, dor nas articulações, prostração, náuseas e vômitos. Em suas formas fulminantes, a doença compromete o fígado e os rins, além de provocar manifestações hemorrágicas, que podem causar a morte se não houver tratamento imediato.
PREVENÇÃO: vacina contra a febre amarela.
INCIDÊNCIA: no Brasil, a febre amarela urbana está erradicada desde 1942, quando foi registrado o último caso no Acre.
A febre amarela silvestre ocorre desde 1934 nas Regiões Norte e Centro-Oeste. A maior incidência da doença ocorre nos meses de janeiro a abril, no período das chuvas, quando aumenta a quantidade de mosquitos, coincidindo com a maior atividade agrícola.
Em 1996, ocorreram 14 casos de febre amarela silvestre no Brasil, com 12 óbitos.

FOGACHOS

Fogachos: tratamentos disponíveis

Na medida em que a menopausa se aproxima, você pode sentir ondas de calor subindo do tórax para os ombros, pescoço e cabeça. Pode suar e, quando o suor evaporar, sentir calafrios, fraqueza ou, até, desmaiar. O rosto pode ficar avermelhado e aparecerem manchas vermelhas no tórax, pescoço e braços.
Esses episódios, chamados de "fogachos", podem durar de 30 segundos a 30 minutos, mas a maioria desaparece entre 2 e 3 minutos. A freqüência é bastante variável e podem ocorrer em qualquer período do dia ou da noite. Você pode passar por esses episódios durante um ano ou mais, ou nem sequer saber do que se trata.
Cerca de 75% das mulheres norte-americanas apresentam fogachos durante a menopausa, algumas por um período de 5 anos ou mais. Embora provoquem apenas um leve desconforto para algumas mulheres, podem ocorrer com maior freqüência e intensidade em alguns casos. Felizmente, entretanto, algumas medicações capazes de aliviar os sintomas já estão disponíveis.A droga mais eficaz no tratamento dos fogachos é o estrógeno, hormônio utilizado na terapia de reposição hormonal (TRH). No entanto, algumas mulheres não podem tomar a medicação ou preferem não fazê-lo. Nesses casos, um número cada vez maior de opções podem ser úteis.
Suplementos podem aliviar os sintomas
Caso os medicamentos prescritos pelos médicos não ajudem você, ou você dê preferência aos medicamentos alternativos, deve procurar suplementos fitoterápicos ou vitaminas.
O black cohosh é um fitoterápico aprovado na Alemanha para o tratamento de fogachos. Alguns estudos demonstraram uma eficácia 25% a 30% maior que o placebo no tratamento de pacientes com essa queixa. Na Alemanha, especialistas recomendam que o black cohosh não seja utilizado por um período ininterrupto maior que 6 meses, em doses de 20-40 mg por dia.
Em mulheres com antecedente de câncer de mama, o black cohosh geralmente não demonstrou benefícios, provavelmente pelo uso associado do tamoxifeno. Essa droga, utilizada para combater os efeitos do estrógeno e reduzir o risco de recidiva da doença, pode inibir os efeitos do black cohosh. Novos estudos estão sendo realizados para investigar melhor o papel dessa substância.
Outro suplemento que você pode experimentar é a vitamina E, capaz de aliviar casos leves de fogachos em algumas pacientes. Tendo em vista que é uma substância segura e que pode trazer outros benefícios para a saúde, é uma opção a ser levada em consideração.
Outros fitoterápicos empregados incluem o licopódio, o óleo de prímula da noite e o creme de batata doce selvagem – que também é conhecido como um creme de progesterona natural. Entretanto, ainda não existem evidências científicas sobre a eficácia desses produtos.
Soja – vale a pena experimentar?
Uma alternativa popular para combater os fogachos é a soja, que contém fitoestrógenos – estrógenos encontrados em vegetais que se comportam como uma forma mais fraca do estrógeno produzido pelo organismo humano. As isoflavonas são um tipo de fitoestrógeno encontrado em grandes quantidades nos alimentos produzidos à base de soja.
Cientistas observaram que mulheres com alimentação rica em soja – como as dospaíses asiáticos – têm menor incidência de fogachos e outros sintomas relacionados à menopausa, o que motivou estudos para avaliar os efeitos da soja na menopausa.
Embora algumas mulheres descrevam um alívio nos sintomas após ingerir dieta rica em soja, infelizmente os estudos clínicos não apresentaram resultados favoráveis. Principalmente entre mulheres com antecedente de câncer de mama que utilizavam tamoxifeno, a soja não demonstrou ser capaz de aliviar os fogachos. Outros estudos demonstraram que formas diferentes de produtos ricos em soja e isoflavonas podem ajudar um pouco a combater os sintomas da menopausa.
Tendo em vista que os fitoestrógenos atuam como o estrógeno, existe uma preocupação relacionada ao risco de câncer nas pacientes com ingestão excessiva de alimentos ricos em soja ou isoflavonas. Se você teve câncer de mama ou de ovário, procure o médico antes de tomar suplementos com soja.
Novas pesquisas devem estabelecer a maneira mais segura e eficaz de incorporar a soja na dieta. O Dr. Shuster recomenda a ingestão de alimentos contendo soja, em vez do uso de suplementos ricos em isoflavonas. Esses alimentos – incluindo o tofu e o leite de soja, dentre outros – ajudarão, pelo menos, a controlar os níveis de colesterol e a manter o coração saudável, além de diminuir o risco de alguns tipos de câncer, segundo os especialistas.
Mude seu estilo de vida
O combate aos fogachos não envolve, apenas, o uso de medicamentos e suplementos. O primeiro passo deve ser adotar mudanças na dieta e no estilo de vida.
Procure evitar alimentos quentes e apimentados, bem como as bebidas alcoólicas, que desencadeiam ondas de calor. A cafeína também pode contribuir para o aparecimento dos fogachos. Limite a ingestão de café, chás cafeinados e outras bebidas com cafeína.
Durante a menopausa, a prática regular de atividade física é muito importante, ajudando a reduzir as ondas calor. Essa é a oportunidade de adquirir um hábito saudável, seja caminhando ou praticando atividades físicas mais intensas, por pelo menos 20 a 30 minutos por dia.
Algumas mulheres têm benefícios com a meditação, exercícios de relaxamento ou técnicas de combate ao estresse. Quando não ajudam a reduzir as ondas de calor, aliviam os distúrbios do sono que se tornam mais comuns durante a perimenopausa.
Existem outras coisas que você pode fazer para melhorar os fogachos. Uma das mais importantes é usar roupas de cama e vestir roupas de algodão folgadas, facilitando a passagem de ar. Além disso, pode ser uma boa idéia abrir as janelas ou ligar um ventilador.
A menopausa pode ser um período difícil. Tente aproveitá-la para fazer mudanças positivas em sua vida. Melhorando a dieta e praticando exercícios regularmente, você conseguirá reduzir os episódios de fogachos. E o que é mais importante, você se sentirá melhor com o seu próprio corpo.

CATETERISMO

O que é cateterismo?
O cateterismo é um procedimento utilizado para diagnosticar problemas nas câmaras cardíacas, nas suas válvulas, nas artérias coronárias assim como em outros vasos sanguíneos (artérias ou veias) do organismo. O cateterismo é um exame que utiliza raio-x e que permite a visualização destas estruturas através da injeção de contraste. O contraste é injetado através de um tubo longo e flexível chamado cateter o qual é introduzido em uma artéria ou veia. O cateter é habitualmente introduzido por meio de uma punção através da pele, sem a necessidade de realizar cortes e dar pontos no local. O cateterismo também permite realizar medições de pressões dentro das câmaras cardíacas e dos vasos sanguíneos. O cateterismo cardíaco ajuda a localizar os problemas nas artérias, válvulas ou músculos cardíacos, ajudando o médico a decidir se você precisa de tratamento e como ele será .Apesar ser uma técnica diagnóstica altamente especializada, o cateterismo cardíaco é um procedimento realizado com muita freqüência. Mais de 500.000 cateterismos são realizados no país ao ano sendo que no Hospital Cardiológico Costantini são realizados 1500 por ano. Quando realizado de forma eletiva, a ocorrência de complicações é muito baixa permitindo a alta do paciente em algumas horas após a realização do exame. Cateterismo das Artérias Coronárias O cateterismo das artérias coronárias também é conhecido como coronariografia ou cinecoronariografia. O contraste injetado através do cateter permite a visualização de obstruções nas coronárias causadas pelo deposito de gordura (colesterol) na parede das artérias, doença conhecida como aterosclerose. Esta placa pode reduzir o fluxo sangüíneo para o músculo cardíaco. Como resultado, o músculo cardíaco não recebe a quantidade necessária de sangue rico em oxigênio. Em alguns pacientes é necessário a complementação do cateterismo com exames mais específicos como o Ultrasom Intracoronario ou Guia de Pressão Intracoronaria para a determinação mais precisa do grau de obstrução que a placa de gordura esta produzindo.

DOENÇA DO SOL

Doenças da Pele


Você sabia que manchas na pele podem ser características de algumas doenças? Observe sempre a sua pele para identificar algumas dessas doenças.
Lupus
O lúpus eritematoso cutâneo é uma doença que afeta principalmente as mulheres, na idade entre 20 e 40 anos. São manchas vermelhas que aparecem nas áreas expostas ao sol, como o rosto, a região do decote, os braços e o couro cabeludo. Essas manchas apresentam descamação e crescem lentamente. No centro das manchas, parece que se forma uma cicatriz. Elas podem mudar de cor, variando para marrom ou branca. E raramente há comprometimento de outros órgãos.
O diagnóstico do lúpus eritematoso é feito através de biópsia da pele. É importante que os pacientes evitem a exposição ao sol, pois as lesões podem aumentar e piorar. Além disso, devem usar filtro solar diariamente, roupas de mangas longas (sem decotes), chapéus e bonés. O tratamento completo deve ser prescrito pelo dermatologista.
Nevos
Os dermatologistas chamam de nevos o que popularmente conhecemos como “pintas” ou “sinais”. Os nevos podem ter vários aspectos, variando de cor e tamanho em cada pessoa. Geralmente são marrons, e aparecem em qualquer lugar do corpo. Cada nevo tem o seu padrão de desenvolvimento; com o tempo, podem crescer e apresentar pêlos no local.
Normalmente os nevos aparecem até os 20 anos de idade. No entanto, a exposição solar está diretamente ligada ao seu aparecimento no corpo. Quanto mais exposto ao sol, maior o número de sinais. E quanto maior o número de queimaduras na pele decorrentes da exposição solar, maior o risco de se desenvolver um câncer de pele. Por isso, as pessoas de pele clara ou ruivas devem ter cuidado redobrado. Todas as mudanças nos nevos devem ser observadas e mostradas a um dermatologista.
As pessoas que têm mais de 100 nevos na pele têm maior risco de desenvolver o melanoma, o tipo mais agressivo de câncer de pele. Os nevos congênitos são aqueles presentes no corpo quando nascemos – 1 em cada 100 pessoas têm nevos congênitos. Essas pessoas também têm maior predisposição de desenvolver o melanoma. Por isso, as mães devem observar seus bebês e protegerem adequadamente sua pele do sol.
Os nevos maiores, com formas irregulares e variações de marrom devem procurar um dermatologista e observar sempre as mudanças nesse nevo. Esses nevos atípicos têm maior risco de se transformar em um câncer de pele.
A maioria dos nevos é benigna, mas os que apresentam alterações devem ser retirados para evitar complicações futuras.
Psoríase
A psoríase é uma doença de pele muito freqüente, de causa desconhecida e comum em pessoas da mesma família. Não é uma doença contagiosa, e pode ser tão discreta que o paciente não sabe que tem a doença. Em outros casos, pode ser muito severa e atingir grandes partes do corpo – nesses casos, é preciso calma e paciência para que o tratamento tenha sucesso.
A doença é caracterizada pelo aparecimento de manchas ou placas vermelhas no corpo com descamação intensa. As principais áreas que manifestam a doença são: joelhos, cotovelos, couro cabeludo e dorso. A psoríase inflama a pele, que fica bem vermelha e com aspecto espesso como escamas.
O dermatologista faz o diagnóstico de psoríase examinando a pele, as unhas e o couro cabeludo do paciente. Se existe dúvida no diagnóstico pode ser feita uma biópsia de pele. O tratamento é baseado na idade, no estilo de vida do paciente e na severidade do quadro de psoríase.
Vitiligo
O vitiligo é uma doença que destrói as células que contém o pigmento responsável pela cor da pele; por isso, aparecem manchas brancas no local. A causa da doença ainda é desconhecida, e na grande maioria dos casos não há nenhum prejuízo para a saúde. O vitiligo não é contagioso e nem hereditário, apesar de em alguns casos serem encontrados antecedentes familiares com a doença.
Os locais mais afetados são as mãos, pés, punhos, cotovelos, joelhos, rosto e região genital. Certos fatores podem desencadear o vitiligo em algumas pessoas, como ferimentos e inflamações na pele, queimaduras solares e estresse.
Dependendo da localização, da extensão e do tempo em que o vitiligo apareceu no corpo, a doença pode ser curada. No entanto, a ciência ainda não descobriu quais os fatores que determinam a possibilidade de cura. Assim, alguns pacientes conseguem resultados positivos, outros não.
Ou seja: existe um fator próprio em cada pessoa que determina a reação do corpo à doença. Os mesmos medicamentos utilizados em alguém que se curou podem não funcionar em outra pessoa. Não se sabe que fator é esse, e não se pode prever quem será curado ou não. Todo tratamento é uma tentativa.
O que sabemos é que o estado emocional influencia na manifestação e no tratamento da doença. Pessoas muito tensas, preocupadas, ansiosas e depressivas têm maior probabilidade de serem atingidas por novas manchas de vitiligo. Portanto, é necessário que o paciente tente aliviar as tensões emocionais para melhores resultados.
O tratamento do vitiligo pode variar desde o uso de medicamentos locais e por comprimidos, até a indicação de técnicas cirúrgicas, radiação ultravioleta ou laser. O dermatologista deverá indicar o melhor tratamento para o paciente, observando o tipo e o estágio do vitiligo. Geralmente o tratamento tem longa duração e exige disciplina e persistência, pois o resultado depende da capacidade de reação do organismo. No entanto, na ausência de tratamento, o vitiligo tende a aumentar e comprometer outras partes do corpo.