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quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008




O que é?
A Cleptomania caracteriza-se pela recorrência de impulsos para roubar objetos que são desnecessários para o uso pessoal ou sem valor monetário. Esses impulsos são mais fortes do que a capacidade de controle da pessoa, quando a idéia de roubar não é acompanhada do ato de roubar não se pode fazer o diagnóstico. Devemos estar alerta para ladrões querendo passar-se por cleptomaníacos. Dinheiro, jóias e outros objetos de valor dificilmente são levados por cleptomaníacos, ainda menos se os impulsos são em sua maioria para objetos de valor, se alguma vez a pessoa leva um objeto valioso, sendo na maioria coisas inúteis, pode-se admitir o diagnóstico, caso contrário, não. Acompanhando o forte impulso e a realização do roubo, vem um enorme prazer em ter furtado o objeto cobiçado. Numa ação de roubo, o ladrão não experimenta nenhum prazer, mas tensão apenas e posterirmente satisfação, não faz isso por prazer.

Como é o paciente com cleptomania?
Aparentemente o cleptomaníaco é completamente normal não há um traço identificável fora do descontrole em si mesmo, ou seja, não é possível identificar o cleptomaníaco antes dele adquirir objetos. Após o roubo o paciente reconhece o erro de seu gesto, não consegue entender porque fez nem porque não conseguiu evitar, fica envergonhado e esconde isso de todos. Essas características se assemelham muito ao transtorno obsessivo compulsivo, por isso está sendo estudada como uma possível variante desse transtorno, assim como quanto à bulimia também, por se tratar de um impulso (por definição incontrolável) que leva o paciente a sentir-se culpado e envegonhado depois de ter comido demais.

Qual o curso dessa patologia?
A cleptomania geralmente começa no fim da adolescência e continua por vários anos, é considerada atualmente uma doença crônica e seu curso ao longo da vida é desconhecido, ou seja, não se sabe se ocorre remissão espontânea. Geralmente a cleptomania é identificada nas mulheres em torno dos 35 anos e nos homens em torno dos 50.

Sobre quem a cleptomania costuma incidir?
Encontra-se mais casos de cleptomania em mulheres do que em homens, mas sabse-se também que as mulheres procuram mais os médicos do que os homens. Estima-se a incidência em aproximadamente 6 casos em 1000. É provável que esse número esteja subestimado porque apesar de ser um problema médico envolve também uma quebra da lei, reforçando o desejo do paciente em se esconder, fazendo-nos pensar que é um transtorno raro. Quando um objeto some de casa sabe-se que alguém o roubou mas não sabemos se foi um ladrão ou um cleptomaníaco, o roubo em si é indêntico em ambos os casos. Estudos em lojas mostrou que em menos de 5% dos roubos estavam envolvidos cleptomaníacos.

Tratamento
Nâo há tratamento eficaz até o momento aceito
, tentativas estão sendo feitas com terapia orientada ao insight nos EUA, terapia cognitivo comportamental e medicações, apenas com resultados parciais, algumas pessoas melhoram outras não. Também não se tem certeza se a melhora observada foi devido à atenção dada ou se foi pelo tratamento especificamente.

domingo, 10 de fevereiro de 2008

hipotiroidismo

Sintomas do hipotiroidismoAdultos:

fala lenta e roca, memória prejudicada, reflexos lentos, pele seca, sensibilidade aumentada ao frio e calor, obesidade e ganho de peso, depressão (especialmente em idosos), anemia, metabolismo lento, constipação, fadiga, falta de fôlego, necessidade de sono aumentada, perda de desejo sexual, dor em articulações e músculos, palidez, irritabilidade, ciclos menstruais anormais, infertilidade ou dificuldade de engravidar, colesterol elevado.Crianças:Idade muito nova: problemas para comer, constipação, ronco, sono em excesso.Fase em que começa a andar: abdome protuberante, pele seca, dentes demorando a nascer.Depois de começar a andar: falta de crescimento normal, estatura anormalmente pequena para a idade, inteligência abaixo do normal para a idade.Tratamento de hipotiroidismoSubstituição dos hormônios tiróides ao tomar comprimidos de tiroxina (T4), geralmente na forma de levotiroxina. Há controvérsia sobre a utilidade de administrar triiodotironina (T3), já que o fígado converte T4 em T3. Deficiência na dieta de certos minerais e iodo podem ocasionar hipotiroidismo, então a suplementação desses pode ser um tratamento eficiente