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domingo, 10 de agosto de 2008

Pycnogenol (Exrato de Pinus pinaster )

Pycnogenol

(Extrato de

Pinus pinaster)

PINUS PINASTER

O Pycnogenol (Extrato de Pinus pinaster) é um extrato natural da casca do Pinheiro Marítimo rico em bioflavonóides (proantocianidinas, catecol e taxifolina), sendo um potente antioxidante.

Pesquisadores descobriram que o Extrato de Pinus pinaster é de grande valor para a saúde das artérias e da pele, mas o mais importante é que ele combate os radicais livres (Sivonová, 2006; Touriño, 2005; Devaraj, 2002; Packer, 1999) preservando a integridade celular, atuando de forma sinérgica com uma série de nutrientes essenciais. O Extrato de Pinus pinaster mostrou ser 50 vezes mais potente que a vitamina E, e 20 vezes mais potente que a vitamina C na ação anti-radicais livres.

O que chamamos de antioxidantes são os compostos que permitem a ação antioxidante de certas enzimas. Os antioxidantes impedem as reações provocadas pelo oxigênio e pelos peróxidos. As vitaminas A, C e E, assim, como o betacaroteno e o selênio, são nutrimentos antioxidantes primários.

A descoberta do Extrato de Pinus pinaster disponibilizou um novo nutrimento muito eficaz para neutralizar os danos causados pelos radicais livres. O Extrato de Pinus pinaster é uma substância que atrasa o envelhecimento físico e psíquico do ser humano.

A ingestão diária de Extrato de Pinus pinaster auxilia na prevenção de doenças cardiovasculares (Zibadi, 2007; Nishioka, 2007; Cesarone, 2006), complementa a vitamina C (Sivonová, 2006), pois reforça o efeito da mesma sobre as membranas e o colágeno dos capilares. Como resultado, o mau funcionamento circulatório e o sistema imune são melhorados, podendo aumentar a resistência física em até 21%. Em adição, o envelhecimento celular é retardado.

Estudos (Dvoráková, 2006) indicam benefícios da ingestão do Extrato de Pinus Pinaster em crianças com desordem de hiperatividade e déficit de atenção.

Os resultados clínicos recolhidos pelo mundo até o momento, indicam que o Extrato de Pinus pinaster não é mutagênico, carcinogênico, teratogênico e nem tóxico.

Porém, em estudo recente (Križková, 2007) foi relatado o possível efeito antimutagênico do Extrato de Pinus Pinaster.

A experiência clínica demonstrou vários benefícios do Extrato de Pinus pinaster, como é resumido abaixo:

· Aumento do colágeno e melhor coesão de elastina (melhorando a maciez e a elasticidade da pele); age como protetor solar interno e externo.

· Age como antiinflamatório; reduz a dor da artrite e de algumas dores de cabeça.

· Age como antihistamínico; reduz a reação alérgica (febre, etc).

· Reforça os capilares, as artérias e as veias, ajuda a reduzir as “manchas roxas” e varizes; reduz a retinopatia nos diabéticos.

· Reduz os efeitos do “stress” e ajuda a reduzir as úlceras.

· Melhora a flexibilidade das articulações.

· Melhora a memória, a vitalidade e favorece um maior bem-estar.

Uso Tópico: 2%

Uso Oral: 35 mg a 140 mg diariamente junto as refeições.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

DOR ABDOMINAL

Sinônimos ou nomes populares:

Dor de barriga.

O que é?

Dor é uma resposta orgânica de que algo errado está ocorrendo. A dor é, portanto, uma forma de proteção do corpo para que evitemos suas causas ou fatores de piora. Decorre daí que busquemos diminuí-la, por exemplo, através do repouso, do jejum, de analgésicos e de outros tratamentos.

A dor pode ocorrer em qualquer parte do abdome, que é a região do corpo limitada, superiormente, pelo tórax (região dos pulmões e coração) e inferiormente pela pelve (região contida pelos ossos da bacia). O abdome contém um grande número de órgãos e estruturas que podem sediar a dor. São eles: estômago, intestino delgado, intestino grosso (cólon), fígado, pâncreas, vesícula biliar, baço, rins, músculos e ligamentos. Além destes, as dores sentidas como na barriga, podem ter origem na bexiga, órgãos genitais e sistema circulatório (principalmente artérias). Certas dores, como veremos adiante, são características de determinados órgãos; outras, porém, não permitem que se identifique exatamente a origem.

O que se sente?

A melhor explicação para o que se sente é dada por quem está sentindo. As referências aos tipos de dor – queimação, fincada, cólica, pressão, assim como a sua localização, irradiação, intensidade, duração, forma de início, piora e alívio, variam de pessoa para pessoa conforme a sensibilidade (limiar) e a tolerância de cada uma.

É muito comum que dores das mais diversas causas e órgãos de origem comecem no meio da barriga, em torno do umbigo, ou mais acima, na “boca do estômago”. Com o passar do tempo, quando houver agravamento do quadro, a dor irá se localizar na área onde está sua causa.

Nenhum quadro de dor é totalmente específico de uma determinada doença. Mesmo assim, descreveremos algumas dores, procurando relacioná-las a sua causa.

A queimação, a ardência e a dor tipo “sensação de fome” localizadas na boca do estômago, com ou sem azia, estão muito associadas a doenças do esôfago, do estômago ou do duodeno, como Esofagite de Refluxo, Gastrite Aguda e Úlcera Péptica, entre outras. A associação com diminuição da fome, apetite e peso torna necessária a diferenciação com câncer. A confirmação dos diagnósticos costuma vir através de exames complementares. Convém lembrar que doenças do coração – angina do peito e infarto do miocárdio, com alguma freqüência, podem manifestar-se por dor na área superior e central do abdome (ver tópico relacionado à cada doença).

Dores localizadas no quadrante superior direito e logo abaixo das últimas costelas deste lado relacionam-se, muitas vezes, ao fígado ou à vesícula biliar. Dores do tipo cólica, que aumentam rapidamente de intensidade, seguidas de alívio progressivo até que outro episódio ocorra, podem estar relacionadas a cálculos (“pedras”) na vesícula ou nos canais biliares. Dor moderada, mas duradoura, nesta mesma zona, associada à falta de vontade de comer, náusea, icterícia (coloração amarelada das mucosas e da pele), forte escurecimento da urina e branqueamento das fezes são, muitas vezes, causadas por hepatites (inflamações do fígado causadas por viroses e substâncias tóxicas, por exemplo). Pneumonias que atingem a parte inferior do pulmão direito podem ser responsáveis por dor nessa região (ver tópico relacionado a cada doença).

Dor em cólica, no meio da barriga, associada à diarréia, com ou sem vômitos, muitas vezes, é causada por gastrenterites, sejam alimentares (intoxicações) ou infecciosas (ver diarréia aguda). Episódios de dor abdominal, não bem localizada, intensa, num período seguinte e próximo às refeições, particularmente em idosos ou pessoas com doença circulatória, podem ser causados por deficiente irrigação sanguínea (isquemia) intestinal, necessitando de avaliação médica urgente.

Dor localizada na porção inferior direita do abdome que piora com o tempo, tornando-se, muitas vezes, intensa e associada à febre é característica da Apendicite Aguda. Em mulheres, é necessário diferenciar essa dor daquela causada por doenças ginecológicas, como gravidez ectópica ou torção de ovário direito.

A diverticulite causa dor – freqüentemente com febre – na parte inferior esquerda do abdome, pois ali passa o cólon sigmóide (porção do intestino grosso antes do reto), local onde há maior ocorrência dos divertículos. Nessa mesma região, algumas pessoas com constipação (intestino trancado ou preguiçoso), queixam-se de dor. As doenças dos órgãos ginecológicos esquerdos também causam dor nesta região.

Dores na porção superior do abdome, em faixa, com irradiação para as costas, podem ser relacionadas a pancreatites agudas ou a agudizações das pancreatites crônicas. História de consumo freqüente ou excessivo de bebida alcoólica, de cálculos na vesícula biliar ou de episódios dolorosos semelhantes, tornam essas hipóteses diagnósticas bastante prováveis.

Na porção média e posterior do abdome, situam-se os rins. Dor na região lombar, em geral, de um lado só, e que se irradia para frente, associada à ardência para urinar, sugere o diagnóstico de cálculo das vias urinárias associada ou não à infecção urinária, que pode alcançar o rim.

A dor localizada ou difusa e a distensão abdominal associada a um aumento da freqüência de evacuações e alteração na consistência das fezes (diarréia ou constipação) podem ser manifestações da Síndrome do Intestino Irritável (ver tópico específico).

Existem inúmeros tipos de dores, causadas por incontáveis causas para dor abdominal, e, somente avaliando caso por caso, na maioria das vezes, com ajuda de exames, é possível chegar a uma conclusão sobre o quadro.

Como o médico faz o diagnóstico?

A dor, como é uma sensação, não pode ser diretamente medida por outras pessoas, nem pelos médicos. Assim, sua avaliação e compreensão dependem muito da explicação do paciente.

O exame clínico ajuda na busca da causa da dor e na determinação da gravidade do quadro. Exames complementares serão solicitados conforme a suspeita do médico. São comumente solicitados exames de sangue na tentativa de verificar a presença de infecção, de alteração do fígado, do pâncreas ou das vias biliares. Exames de urina são úteis quando há suspeita de dor relacionada à infecção ou a cálculo nas vias urinárias.

Os exames de imagem, apesar de nem sempre imprescindíveis, são importantes na documentação diagnóstica. Geralmente, a ecografia (ultra-sonografia) é a primeira opção. Ela permite uma boa visão dos órgãos da barriga, exceto estômago e intestinos, identificando obstruções biliares ou urinárias, abscessos, tumores, doenças ginecológicas e algumas alterações pancreáticas. O Rx de abdome sem contraste é usado geralmente para diagnóstico ou exclusão de quadros agudos graves, como perfurações e oclusão intestinal. Seguindo a avaliação, poderemos solicitar: tomografia computadorizada, ressonância magnética ou outros exames específicos.

Como se trata?

Assim como o diagnóstico, o tratamento é amplo e variável, dependendo da causa da dor, de sua intensidade e duração. Em casos em que o médico não detecta risco, medicações para o alívio da dor podem ser usadas isoladamente. Em outros casos, além do manejo da dor com remédios, é necessário seguir a investigação da causa. Apesar de todos os recursos diagnósticos, e mesmo após cirurgias, existem casos onde a causa da dor não é descoberta. Nesses casos, depois de afastadas causas mais ameaçadoras à vida do paciente, pode se iniciar um tratamento somente analgésico, mantendo o paciente em observação. Algumas vezes, a dor exige a necessidade de uma cirurgia para o seu alívio.