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domingo, 17 de outubro de 2010

Sangramento no Nariz

Sangramento no Nariz

Muito freqüentes, os sangramentos nasais costumam assustar, mas geralmente não são graves.

Bastante comuns durante resfriados e processos alérgicos, onde a pessoa assua repetidas vezes o nariz, rompendo alguns vasinhos.

Ambientes muitos secos e abusos na utilização de sprays também podem causar esse sangramento.

Algumas infecções nasais e traumatismos na região do nariz e cabeça podem ser seguidos de sangramento.

A preocupação pode ser maior no caso de um sangramento abundante, que não pára com algumas medidas simples. Nesse caso o melhor é procurar ajuda médica.

Algumas dicas que podem ajudar a estancar o sangue:

• Nunca coloque a cabeça para trás. Na posição sentada, incline um pouco a cabeça para frente.

• Usando o dedo indicador e polegar, aperte levemente as narinas, na parte onde a respiração é bloqueada.

• Mantenha essa compressão por cerca de quinze minutos, respirando pela boca.

• Coloque gelo, envolto em um pano, na região das narinas.

• Não se deitar e ficar sempre com a cabeça ereta. Sente-se, mas não deite a cabeça. Quando for dormir, usar um travesseiro alto. Faça isso durante as próximas 24 horas, após o início do sangramento.

• Durante essas 24 horas não assue o nariz, não faça exercícios físicos e não carregue pesos.

Se, com todos esses procedimentos o sangramento persistir, procure um médico.

Você pode fazer tampões, com algodão, e colocar nas narinas, até que cesse o sangramento.

As pessoas mais idosas têm uma incidência maior de sangramentos nasais. Sangramentos mais graves podem ser causados pelo enrijecimento dos vasos sanguíneos, pressão alta, drogas anticoagulantes, doenças primárias da coagulação, como hemofilia e por tumores nasais.

Sempre vá ao pronto-socorro no caso de o sangramento ter iniciado após:

• O uso de algum medicamento novo.

• Uma pancada na cabeça.

• Uso de anticoagulantes.

Procure também seu médico quando:

Não para, mesmo depois dos procedimentos indicados acima e dura mais de vinte minutos.

• Eles estão se tornando muito freqüentes.



Por Equipe Bebel

Sangramento no Nariz
"A saúde não é um estado da matéria e sim do espírito".
(M.B. Eddy)

domingo, 3 de outubro de 2010






Cólicas
Escrito por Vilma Medina

As cólicas se manifestam entre o primeiro e o terceiro mês de vida do bebê. A cólica do lactante é um espasmo, ou uma contração dolorosa do intestino. Trata-se de um fenômeno, de um período delicado, que causa dores na maioria dos bebês. Não se trata de uma doença grave.

Como detectar as cólicas

Pode-se detectá-la quando seu precioso bebê deixa de

estar caladinho, de ser pacífico e tranquilo e começa

a chorar e a gritar no final de cada tarde e no princípio da noite

. O choro passa a ser constante e pode durar até três horas,

já que não existe nada que possa evitá-lo. Faz com que os pais

se sintam desesperados e frustrados, e no final, muito cansados.

Isso é o que chamamos cólicas do lactante.

A cólica não dura para sempre

As cólicas podem manifestar-se durante a terceira semana de vida

do bebê, e normalmente até a quinta ou sexta semana. Felizmente,

a cólica não dura para sempre. A melhoria é lenta, mas certa,

desaparecendo por completo ao terceiro mês de vida. A partir

daí, se a cólica persistir, pode-se considerar outro diagnóstico

como o refluxo.

Com frequência, a cólica se inicia na mesma hora do dia,

e de uma forma repentina. Quando os bebês choram,

também podem mover as pernas e os braços, encolhendo-os

e posteriormente estirando-os. Até podem ficar bem

vermelhinhos de chorar. Ao chorar, o bebê engole ar e

isso provocará mais dor pelos gases e pode fazer com

que o estômago do bebê se encontre inchado e duro. Apesar

da dor abdominal, os bebês comem e aumentam de pes

o normalmente.

O diagnóstico da cólica se baseia na descrição que

dão os pais do choro do seu bebê. Mas um exame

físico é importante para se assegurar que o bebê

não tem uma hérnia, um cabelo no olho, ou algum

outro problema médico que necessite mais atenção.



O QUE É A CÓLICA?
TRATAMENTO CONVENCIONAL
DIRETRIZES ALIMENTARES
SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS
TRATAMENTO FITOTERÁPICO
HOMEOPATIA
RECOMENDAÇÕES GERAIS
PREVENÇÃO
O QUE CAUSA A CÓLICA?

O QUE É A CÓLICA?

A cólica tem sido definida como um longo período de choro vigoroso que persiste apesar de todos os esforços de consolo. O termo em si vem da palavra grega referente ao intestino grosso, refletindo a crença de que a fonte do desconforto é um problema digestivo.
A maioria dos bebês passa por períodos em que parecem anormalmente nervosos ou choram por nenhuma razão aparente. A cólica é mais comum durante os três ou quatro primeiros meses de vida. Pode começar nas três primeiras semanas após o nascimento e geralmente acaba perto dos três meses de idade. É raramente sentida por bebês com mais de seis meses de idade.
Durante os seis primeiros meses de vida, os bebês crescem a uma velocidade impressionante. Nessa época, o recém-nascido duplica o peso que tinha ao nascer. Devido à quantidade de alimento que precisam ingerir para sustentar esse crescimento, os bebês muitas vezes sofrem de indigestão e gases. Da mesma forma, o bebê pode engolir ar quando se alimenta ou durante uma ataque de choro prolongado. Engolir ar aumenta as dores por gases. Quando um bebê tem uma dor por gases, pode ser a pior dor que seu pequeno corpo já sentiu.
A diferença da cólica para os outros problemas é que, independente do que fizer, o choro não pára. Certas posturas corporais que ocorrem com um ataque de gases também podem ocorrer com a cólica. Por exemplo, seu bebê pode ter uma barriga tensa e distendida, com os joelhos encolhidos no peito, pulsos cerrados e mobilidade anormal de braços e pernas ou costas arqueadas.
Suspeite de uma verdadeira cólica quando seu bebê tiver ataques repentinos e sérios de choro alto que duram várias horas; se o choro ocorrer na mesma hora todos os dias, muita vezes à tarde ou à noite; se os episódios de choro acontecem repetidas vezes, começando de repente e terminando de forma abrupta; se seu bebê parece inconsolável e nada que fizer lhe traga conforto; se seu bebê parece zangado e se debate quando o segura no colo; e se parece não haver nenhuma explicação para esses repentes de choro.
Se seu bebê tiver cólica, os meses de choro e aflição aparentemente implacável do seu filho podem deixá-lo frustrado, ansioso, confuso, exausto, culpado e inadequado. Uma das principais preocupações ao lidar com um bebê com cólica, além de descobrir formas de confortá-lo, é confiar na sua capacidade de manter e criar um relacionamento amoroso com seu recém-nascido.

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TRATAMENTO CONVENCIONAL

A simeticona é um composto que atua na superfície das bolhas de gás quebrando-as, aliviando conseqüentemente a dor e a pressão dos gases. Se grandes bolhas forem o principal problema, esse tratamento pode ser eficaz. A simeticona pode ser comprada sem receita médica na forma líquida, mas deve ser dada apenas se recomendada por um médico.
No caso de cólica constante, seu médico pode recomendar supositórios de glicerina para ajudar seu bebê a expulsar os gases ou fezes que causam seu desconforto.
Outros medicamentos, inclusive anti-flatulentos, sedativos e antiespasmódicos, são, às vezes, receitados para cólica e ocasionalmente oferecem alívio limitado, mas na maioria dos casos trazem pouco benefício. Além disso, podem ter graves efeitos colaterais. Peça ao seu médico para explicar todos os prós e os contras de qualquer remédio vendido com receita médica antes de dá-lo a um bebê com cólica.

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DIRETRIZES ALIMENTARES

Se estiver amamentando e seu bebê tiver cólica, ele pode ser sensível a algo que você esteja comendo. Os agressores mais comuns são laticínios, chocolate, cafeína, melão, pepino, pimentão, frutas e sucos cítricos e alimentos condimentados. É bem provável que você mesma possa ter alergias desconhecidas a determinados alimentos. Para descobrir as alergias alimentares, tente seguir uma dieta de eliminação ou um rodízio alimentar. Seguir essas dietas pode parecer uma tarefa complicada, mas os resultados podem ser bastante animadores. Outra alternativa é manter um diário alimentar para ajudá-la a identificar correspondências entre os alimentos que ingere e os sintomas, tanto do bebê quanto seus. Se descobrir uma sensibilidade desconhecida da qual não tinha suspeitado, o simples fato de evitar o alimento provavelmente a fará se sentir melhor e também aliviará a cólica do seu bebê.
Se estiver amamentando um bebê com cólica, tente eliminar da sua dieta alimentos que produzam gás, inclusive couve-flor, brócolis, couve-de-bruxelas, pepino, pimentão verde e vermelho, cebola, favas e leguminosas. Outros alimentos na dieta da lactante que podem contribuir para a ocorrência de cólica incluem leite de vaca, banana, frutas silvestres, e qualquer coisa que contenha cafeína.
A lactante que amamenta um bebê com cólica deve minimizar a quantidade de alimentos crus na sua dieta. A dieta da lactante deve consistir em 70 a 80% de alimentos cozidos e apenas 20 a 30% de alimentos crus. Siga uma dieta simples.
Se seu bebê com cólica toma mamadeira, sua fórmula pode estar causando o problema. Pergunte ao seu médico se é aconselhável usar uma fórmula infantil diferente.

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SUPLEMENTOS NUTRICIONAIS

O Lactobacillus acidophilus promove uma flora intestinal saudável, o que facilita a digestão e pode debelar a cólica. A lactante deve tomar ½ colher de chá, duas vezes ao dia. Dê ao seu bebê que toma mamadeira 1/8 colher de chá de pó de acidófilos, dissolvida na fórmula, duas vezes ao dia.
O Lactobacillus bifidus é outra bactéria benéfica que ajuda a melhorar a digestão. Alguns especialistas pensam que essa bactéria pode ser mais eficaz que o Lactobacillus acidophilus para bebês. A lactante deve tomar uma dose, duas vezes ao dia. Dê ao bebê que toma mamadeira 1/8 colher de chá de pó de acidófilos, dissolvida na fórmula, duas vezes ao dia.

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TRATAMENTO FITOTERÁPICO

O chá de camomila é um calmante e relaxante conhecido. A lactante deve beber uma xícara, duas vezes ao dia. Dê ao bebê que toma mamadeira 1 colher de chá, três vezes ao dia, no leite ou na água, durante três ou quatro dias. Em seguida, diminua a dose para duas vezes ao dia.
O funcho também pode ser útil para aliviar a cólica. A lactante pode beber uma xícara de chá de funcho, três vezes ao dia. Ou dilua uma xícara de chá de funcho em duas xícaras de água e dê ao bebê 1 colher de chá, quatro vezes ao dia.
A lactante pode beber uma xícara de chá de gengibre, três vezes ao dia, para ajudar a aliviar a cólica do seu bebê.
O chá de hortelã-pimenta ajuda a acelerar o tempo de esvaziamento do estômago, melhora a digestão e atua como anti-flatulento. Dê ao seu filho 1 colher das de chá de chá de hortelã-pimenta, de quatro a cinco vezes ao dia.
Observação: Se estiver dando ao seu filho chá de hortelã-pimenta e um preparado homeopático, faça um intervalo de uma hora entre um e outro. Do contrário, o forte cheiro do hortelã-pimenta pode interferir na ação do remédio homeopático.
Tente dar ao seu bebê um chá de várias ervas. Pesquisadores israelenses administraram uma dose diária de cerca de ½ xícara de chá feito de camomila, alcaçuz, funcho, e erva cidreira a bebês com episódios de cólicas e descobriram que os sintomas diminuíram em mais da metade das crianças estudadas.

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HOMEOPATIA

Como a maioria das fórmulas homeopáticas, os remédios relacionados são específicos para um determinado sintoma. Com base no seu conhecimento do seu bebê com cólica, escolha o remédio adequado.

Colocynthis e Magnesia phosphorica, dois relaxantes abdominais, são os remédios homeopáticos mais receitados para cólica. São eficazes principalmente quando usados conjuntamente. Dissolva uma dose de Colocynthis 6ch e uma dose de Magnésia phosphorica 6ch em um pouco de água mineral na temperatura ambiente. Encha todo um contra-gotas e esguiche-o totalmente na boca do seu bebê, três vezes ao dia, conforme necessário. Se a cólica do seu bebê não tiver diminuído após dois dias, pare de dar o remédio. Muito provavelmente, não surtirá qualquer efeito.
Carbo vegetabilis é um remédio homeopático para o bebê com cólica, que apresenta o rosto pálido e o abdomem superior distendido. Suas pernas podem estar frias dos pés aos joelhos. Esse bebê é agitado e chora mesmo quando amamentado ou alimentado, e arrota durante muito tempo após comer. Parece sentir-se melhor quando está no colo e pior quando colocado no berço. Dê a essa criança, Carbo vegetabilis 9ch, dissolvendo uma dose em 250 miligramas de água mineral e esguichando algumas gotas na sua boca, três vezes ao dia, durante dois dias ou até que os sintomas melhorem.
Se seu bebê tiver o rosto vermelho e quente, choro alto e irritado, mas parar de chorar por um breve período quando colocado no colo, dê-lhe Camomila 9ch ou 15ch. Dissolva uma dose em 250 mililitros de água mineral e esguiche algumas gotas na sua boca, três vezes ao dia, durante dois dias ou até que os sintomas melhorem.
Existem fórmulas homeopáticas para cólica que podem oferecer alívio ao seu bebê. Siga as orientações sobre dosagem indicadas no rótulo do produto.

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RECOMENDAÇÕES GERAIS

Se tiver um bebê com cólica, procure não ficar nervoso. O estresse e a tensão - tanto seus quanto do bebê - podem contribuir para a cólica e piorar o problema. Se sentir que sua frustração está fugindo de seu controle, converse com um profissional de saúde. Busque apoio emocional e terapia. No meio de um choro relacionado à cólica, experimente uma das seguintes sugestões. Alguns bebês reagem a algumas; alguns (infelizmente) não reagem a nenhuma.

Para ajudar a relaxar as câimbras musculares e acalmar seu bebê, coloque-o sobre seus joelhos ou contra seu peito com um saco de água morna entre você e a barriga do seu bebê.
Se seu bebê adorar água, experimente um banho morno e calmante.
Massageie a barriga do seu bebê com uma loção ou óleo sem álcool. Seguindo o caminho natural dos intestinos, esfregue suavemente do "canto" direito inferior do abdome até a parte inferior da caixa torácica, descendo para o "canto" esquerdo inferior; repita a operação.
Alguns bebês reagem quando são acariciados e ninados. Muitos bebês se acalmam quando você os coloca no colo e anda com eles.
Alguns bebês preferem a segurança de serem bem enrolados em um cobertor; alguns preferem cobertas soltas que permitam a livre movimentação. Tente descobrir o que seu bebê prefere.
Os bebês com sintoma nervoso sensível podem reagir melhor com a diminuição de estímulos externos. Experimente uma iluminação fraca, menos toques e uma atmosfera tranqüila.
Alguns bebês reagem à música calma e tranqüilizante; alguns a gravações de batimentos cardíacos; alguns a gravações dos sons com os quais conviveram nos nove meses de vida uterina, que incluem os batimentos cardíacos da mãe e o som constante do fluxo sangüíneo da mãe circulando no seu corpo. Curiosamente, o som da máquina de lavar roupa muitas vezes parece ter o mesmo efeito.
O movimento vigoroso distrai alguns bebês com cólica. Ouvir música animada e saltitar com o bebê no colo talvez não seja sua atividade predileta às 3 horas da manhã, mas sabe-se que tem surtido efeito.
Faça seu bebê "pedalar". Com o bebê deitado de costas no chão, movimente suavemente suas pernas, como se ele estivesse pedalando. Pratique esse exercício várias vezes, todos os dias. Esses movimentos passivos das pernas podem trazer conforto ao sistema digestivo do seu bebê.
Faça um curso de massagem infantil para aprender como a massagem ajuda o crescimento e desenvolvimento geral do seu bebê. Seu professor também pode lhe ensinar massagens e técnicas específicas para debelar a cólica.

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PREVENÇÃO

Tome nota dos acessos de irritabilidade e choro do seu filho e procure um denominador comum. Veja se seu filho chora mais ou menos na mesma hora, todos os dias. Tente determinar se certos alimentos ou atividades levam ao choro. Se descobrir uma relação, elimine o alimento ou a atividade que considera a causa.
Crie um ambiente calmo enquanto alimenta seu bebê e aproveite esse momento junto com seu filho. Ouça músicas relaxantes. Certifique-se de que você e o bebê estão fisicamente confortáveis. Vista-se e ao seu bebê de forma que não sintam frio e estejam à vontade. Garanta que a fralda do seu bebê não esteja muito apertada.
Ao alimentar seu bebê, tente segurá-lo em uma posição ereta para que o ar fique acima do leite no seu estômago. Isso ajudará seu bebê a expulsar o ar quando arrotar.
Se estiver dando mamadeira ao seu bebê, verifique o tamanho do furo no bico. O leite deve pingar lentamente quando a mamadeira ficar de cabeça para baixo. Se o furo for muito pequeno ou muito grande, seu bebê pode ingerir muito ar enquanto estiver mamando.
Para controlar a quantidade de ar que o bebê engole enquanto mama, limite o tempo em que realmente mama a dez minutos. Após cerca de 50 mililitros de líquido, tente fazer com que seu bebê arrote (mas não fique desanimado se ele não arrotar).
No final de cada mamada completa, ponha seu bebê para arrotar durante dez minutos. Fique calmo. Alguns minutos a mais, agora, podem evitar um acesso de cólica mais tarde.
Se seu bebê não conseguir arrotar após cerca de dez a quinze minutos, coloque-o em uma posição ereta durante cerca de uma hora e tente novamente.
Se estiver amamentando seu bebê, elimine os alimentos relacionados na seção Diretrizes Alimentares, e investigue a possibilidade de alergia alimentares.
A lactante deve tomar um suplemento de Lactobacillus acidophilus ou bifidus. Se estiver dando mamadeira ao seu filho, administre o suplemento dissolvido no leite.
Tente evitar dar muita ou pouca comida ao seu bebê. Regurgitar o alimento após mamadas pode indicar superalimentação; choro ou sucção contínua após a mamada pode indicar subalimentação. Faça o que seu filho mandar. Se seu bebê estiver engordando e se desenvolvendo normalmente, você provavelmente estará no caminho certo.

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O QUE CAUSA A CÓLICA?

Embora há muito se presuma que a cólica seja um sinal de dor por gases, na verdade nunca se provou que todos os bebês ou a maioria dos bebês com cólica realmente tenham gases abdominais. A causa certa do problema continua a desconcertar a medicina. Além da possibilidade de dor por gases, há uma série de outras hipóteses relativas às causas da cólica, inclusive:

Alergia à proteína do leite materno ou à fórmula infantil.
Técnicas incorretas de alimentação.
Espasmos do cólon.
Trato intestinal imaturo e hiperativo.
Sistema nervoso imaturo e altamente sensível.
Temperamento.
Tensão em casa.
Ansiedade dos pais.
Má interpretação do choro por parte dos pais.

Provavelmente, uma combinação de alguns desses fatores, na verdade, faz parte da maioria dos casos de cólica infantil.

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e s p e c i a l p a i s


Quando as crianças não dormem...



Um bebé que não adormece pode levar qualquer um dos pais ao desespero. Na base deste problema estão, regra geral, os maus hábitos adquiridos. A permissividade somada ao ritmo frenético dos pais modernos abre as portas a perturbações no sono que podem custar caro à criança e aos pais. Disciplina e amor firme são as únicas formas de lidar com este problema.

Texto Joana Stichini Vilela, in revista XIS de 17 de Janeiro de 2004



O cenário já é de pesadelo. Todos os dias, a história repete-se: são quase duas da manhã e ainda estão os pais a tentar adormecer o bebé; no dia seguinte têm que levantar-se às sete da manhã, mas nem por isso a criança dá sinais de querer ceder.

Muitos de nós conhecemos ou vivemos situações como esta. Em certos casos, o princípio da noite é o momento mais temido do dia. Aquelas que deviam ser as horas do "descanso do guerreiro2 tornam-se nas horas de batalha das crianças contra o sono. Uma situação que devia ter tanto de natural como a hora de jantar ou do banho ganha contornos que parecem incontroláveis e que afectam todo o dia a dia dos envolvidos

Regra geral, os pais não percebem como é que chegaram a este ponto. É vulgar ouvir dizer que determinado bebé nunca dormiu bem; ou que, depois de ter passado a dormir sozinho, nunca mais teve um sono descansado; ou, ainda, que tudo mudou com o nascimento de mais um irmão. Por mais verosímeis que pareçam as justificações a verdade é bem mais simples. Na base de quase todos os problemas relacionados com o sono dos bebés estão os maus hábitos adquiridos.

Princípio dos problemas. As crianças sabem jogar com as situações; vão sempre até onde sabem que podem ir. Impor o limite cabe aos pais. Daí a importância das regras. quando não existe uma hora estabelecida para ir para a cama, ou quando essa hora não é cumprida, é normal que uma criança, ou mesmo um bebé, explore o cenário até ao limite.

O mesmo pode dizer-se em relação às histórias para adormecer ou às canções de embalar: em vez de uma ou duas, contam-se ou cantam-se as mesmas histórias e canções vezes sem conta.

Da mesma forma, se o bebé sente a companhia da mãe ou do pai durante o sono, não vai desistir até que isso aconteça. Esta situação está na base de vários casos de sono interrompido: a criança acorda para se certificar que o progenitor ainda está lá.

Um cenário semelhante é o da criança que exige a presença de alguém até adormecer. É frequente ouvirmos uma mãe queixar-se de que ficou meia hora de mão dada com o filho até que este adormecesse. As crianças utilizam estes últimos minutos antes do sono como uma espécie de "horário nobre": é o momento em que têm todas as atenções concentradas em si.

Esta necessidade de atenção não deriva necessariamente de um ambiente instável, mas pode agravar-se nesses casos. É frequente que o sono se torne mais agitado e interrompido. Muitas vezes os pais pensam que os filhos não os ouvem a discutir porque estão distraídos a brincar ou a ver televisão. É preciso ter em mente que, mesmo que não o digam, as crianças sentem quando algo não está bem. além do mais a própria entrega à televisão pode ser uma fonte de problemas.

um estudo feito por um hospital pediátrico norte-americano concluiu que as horas passadas a ver televisão são responsáveis por vários tipos de transtorno do sono. estes efeitos agravam-se se a criança tiver um aparelho de televisão no quarto. Quando a presença do aparelho se torna indispensável na hora de adormecer, estamos face ao pior cenário possível. os problemas causados pela televisão associam-se de forma directa à resistência aos horários estabelecidos, à dificuldade em adormecer e à ansiedade antes da hora de ir dormir e consequente encurtar da duração dos períodos de sono. Outra investigação estabeleceu uma relação de causa efeito entre o visionamento de programas de televisão até à hora de dormir e a ocorrência de pesadelos e de sonambulismo.

As consequências. Todos sabemos que o sono é essencial à vida. Quando dormimos mal, o nosso organismo vinga-se. O mesmo sucede com os bebés e com as crianças. Quando os problemas do sono ocorrem com persistência, passam a interferir nas actividades diárias e no comportamento dos mais novos.

Se um bebé está rabugento, poderá ser por falta de sono. Quando o problema é constante, é natural que a falta de paciência e o mau humor se agravem. Podemos dizer o mesmo acerca da falta de concentração, do fraco rendimento escolar e da consequente frustração. Uma criança cansada torna-se mais vulnerável e ansiosa, passa a ter um comportamento mais impulsivo e emocional.

Os pais também se ressentem. além do cansaço físico e emocional, esta situação pode causar instabilidade entre o casal. Acusações mútuas e insegurança passam a pertencer ao quotidiano. O sentimento de culpa é frequente, bem como a frustração e a sensação de impotência.

Soluções. As crianças têm uma grande capacidade de adaptação. Tal como adquiriram maus hábitos, podem adoptar uma rotina correcta. Mesmo que a princípio resistam (e há bebés e crianças especialmente difíceis), é tudo uma questão de pulso firme e de disponibilidade. Os pais são os responsáveis por impor e fazer cumprir um conjunto de regras, por estabelecer uma rotina e por criar um ambiente propício à chegada do sono (ver caixa "Preparar terreno para o João Pestana").

Calcula-se que três em cada dez crianças sentem dificuldade em adormecer ou têm um sono pouco descansado, seja devido a pesadelos, a sonambulismo ou a outros factores. Regra geral, o limite etário para esta situação são os cinco anos. no entanto só em casos extremos será preciso esperar até essa idade. Porque com a dose certa de disciplina é possível dar a volta ao problema e, até mesmo, preveni-lo.



A importância da sesta

As crianças vivem cada vez segundo os horários dos pais. Se há 30 ou 40 anos as mães estavam em casa e podiam gerir o dia-a-dia de acordo com as necessidades dos mais pequenos, hoje essa organização é praticamente impossível. para que possam passar algum tempo na companhia dos pais, os miúdos acabam por ir para a cama muito mais tarde do que o recomendável.


Com o risco de os dias se tornarem demasiado longos e cansativos, a sesta passou a ser um hábito ainda mais importante. É que as crianças não conseguem dormir todas as horas de que necessitam durante a noite e os dias são cada vez mais compridos.

O descanso é fundamental para o equilíbrio da criança. quando dorme, sonha, e esse sono "recarrega" as baterias do sistema nervoso. Quando acorda está mais bem disposta.

Mesmo que os miúdos resistam a dormir depois do almoço, há que insistir. deve criar-se um ambiente propício ao descanso: tranquilidade, temperatura agradável e conforto. É importante deixar entrar alguma luz no local da sesta para combater os medos típicos da idade e para distinguir o sono diurno do sono nocturno. Mesmo ao fim de semana devemos manter as rotinas. Em casa ou na escola a sesta é indispensável. É possível, no entanto, abrir excepções. Mas atenção, há que ter cuidado para que a excepção não se torne regra.

O período de descanso vai ficando mais curto de forma natural. As necessidades variam de caso para caso. Por volta dos cinco anos é normal que a criança já não queira dormir. O hábito perde-se de forma definitiva quando os miúdos entram para o primeiro ano de escolaridade.


Preparar o terreno para o João Pestana

Para evitar eventuais problemas no sono, a chave está na prevenção. Os bons hábitos criam-se e incutem-se. É tudo uma questão de amor firme.

- Estipular um horário para dormir e cumpri-lo. mandar a criança para a cama e acordá-la sempre à mesma hora. Atenção que nem todos os miúdos têm a mesma necessidade de sono.

- Preparar o terreno com um banho relaxante e com um ambiente tranquilo.

- Iniciar um ritual simples para a hora de dormir, tal como contar uma história ou conversar sobre os acontecimentos do dia.

- incentivar a discussão de qualquer experiência assustadora ou perturbadora que possa ter acontecido durante o dia. estes episódios podem ser muito significativos para as crianças mais sensíveis ou impressionáveis.

- Para tranquilizar os mais medrosos, deixar a porta entreaberta e uma luz acesa durante toda a noite .

- A maior parte dos miúdos gosta de ter a companhia de um boneco macio durante o sono.

- Incentivar actividade física rigorosa durante a manhã ou a tarde.

- Evitar programas televisivos assustadores antes da hora de dormir.

- Evitar dar estimulantes, tal como bebidas que contenham cafeína, açucares refinados ou chocolate.

- Não servir refeições pesadas ao fim da noite. Se for necessário, antes da hora de dormir, dar um lanche leve à criança, como um copo de leite ou uma torrada.

Caso siga estas medidas e o problema persista, é melhor consultar um psiquiatra.

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Sono/Distúrbio do sono

Soluções para fazer dormir os bebês

26/11/2005

Médicos avaliam soluções para fazer dormir os bebês

O sono não vem. E o que é pior: não é o seu, é o do seu filho. Quem já enfrentou uma criança acordada em casa enquanto se sente exausto conhece o drama. E, entre sentimentos de culpa, impotência e irritação, os pais buscam meios de adormecer o pequeno.

O tema, que já rendeu páginas e páginas de livros mundo afora, é assunto também de uma tese de doutorado que está sendo realizada pela pediatra, psicoterapeuta e especialista em sono Eduardina Telles Tenenbojm. Ainda em fase inicial, o estudo está sendo conduzido no departamento de neurologia clínica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo e busca investigar o elo entre a relação mãe-bebê e a dificuldade de dormir apresentada por crianças com até dois anos de idade.

Nos bebês, o uso de medicação para insônia não é indicado. Meu objetivo é chegar a fórmulas de intervenções breves, como consultas terapêuticas, que forneçam resultados consistentes", explica a médica.

Ela diz que mães que enfrentaram situações de luto ou perda recentes são atingidas com mais freqüência pela falta de sono dos filhos. "Bebês que não dormem acabam por trazer a síndrome de privação de sono para o cuidador, que geralmente é a mãe. Ela se sente irritada e chega a ter dificuldades de concentração e de memória. Por outro lado, na relação com a criança, revelam-se também dificuldades que a mãe está enfrentando em outro setores de sua vida. Essas dificuldades se manifestam sob a forma de insônia no bebê ", diz.

Miriam Matos Lagoa, 34, profissional da área de educação física, não dorme direito há sete meses --idade atual do filho Iago Ferrari.

"No meio da gravidez, o relacionamento com pai dele acabou e fiquei deprimida. Acho que ele sentiu isso tudo e, de certa forma, teve um impacto. O sono dele é muito picado, geralmente desperta de meia em meia hora, mesmo tomando um calmante fitoterápico desde os dois meses. Passo a maior parte da noite acordada, faço mamadeira, dou o peito, canto, empurro o carrinho pela sala, tudo para tentar acalmá-lo. Vivo morta de sono, com a rotina atrapalhada pelo cansaço", relata.

"Cheguei à conclusão de que ele é assim mesmo", afirma a artista plástica Alba Nascimento, 33, em relação às poucas horas de sono do filho Filipe Rudah, 22 meses. "Já fiz curso de shantala, pratiquei ioga --porque podia ser eu a estressada-- , levei-o para fazer exames, para benzer, para tomar florais, para fazer homeopatia, dei banho de imersão em camomila. Nada adiantou. O sono dele é leve e ele dorme pouco. Vivo com olheiras", conta Alba.

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Publicado por: Dra. Shirley de Campos