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domingo, 28 de abril de 2013


Notícias / Saúde




Vitamina D e Sol diminuem risco 

de câncer de mama


Uma dieta com fontes de vitamina D combinada à exposição 

solar 

pode reduzir o risco da doença.

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres. E, de acordo com uma
 pesquisa francesa, uma dieta com fontes de vitamina D combinada à exposição solar
(que também produz vitamina D) pode reduzir o risco da doença.
Cientistas do Centro de Investigação em Epidemiologia e Saúde da População
acompanharam 67.721 pessoas do sexo feminino entre 41 e 72 anos ao longo
de uma década. Suas dietas e os níveis de raios ultravioletas de onde viviam
foram levados em consideração. Até o fim do período de análise, 2871
desenvolveram a patologia.
A equipe constatou que habitar regiões com maiores níveis de raios UV está
associado a uma probabilidade menor (de quase 10%) de ter o problema em
comparação com quem está em locais com taxas menores de UV. Mas o maior
 efeito protetor foi observado na associação de elevada radiação ultravioleta
e mais consumo de vitamina D (alimentos ou suplementos). As chances são até 43%
menores. Dieta rica em vitamina D, mas sem sol, não trouxe benefícios.
O pesquisador Pierre Engel disse ao jornal Daily Mail que é importante
lembrar do crescimento do risco de câncer de pele ao mencionar o sol.
Mas afirmou que acredita que o aumento dos níveis de vitamina D por exposição
 razoável ao sol (tomando as precauções necessárias) e alimentos específicos
deva ser incentivado.
Testes sugerem que a vitamina D possa ter uma série de efeitos anticâncer,
como retardar a propagação das células doentes. O levantamento mostrou
que cerca de 45% da vitamina D referente à alimentação das voluntárias
 veio de peixes e frutos do mar, 16% de ovos, 11% de produtos lácteos,
10% de óleos e margarinas, e 6% de bolos.

Redação Terra

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Refrigerantes e outras bebidas causam 180 mil mortes precoces anuais


por Redação do CicloVivo*
refrigerantes 300x199 Refrigerantes e outras bebidas causam 180 mil mortes precoces anuais
Os pesquisadores concluíram que 180 mil mortes são causadas anualmente por conta de bebidas açucaradas. Foto: Luiz Henrique Assunção/Flickr
Pesquisadores do departamento de saúde da Universidade de Harvard lançaram um estudo que aponta a relação entre bebidas açucaradas e a incidência de mortes precoces. Os especialistas consideraram a situação em 114 países e concluíram que 180 mil mortes são causadas anualmente em decorrência deste açúcar.
As bebidas que detêm este perfil e estão entre as mais consumidas no mundo são os refrigerantes, isotônicos, energéticos, entre outras. De acordo com o estudo, o excesso de açúcar ocasiona obesidade, doenças no coração, diabetes e alguns tipos de câncer, que por sua vez estão relacionados ao grande número de mortes precoces.
Os pesquisadores trabalharam este tema durante cinco anos, sob a liderança do pós-doutor Gitanjali M. Singh, e concluíram que das 180 mil mortes causadas pelas bebidas açucaradas 133 mil delas são relacionadas à diabetes, 44 mil por doenças cardiovasculares e seis mil em consequência de câncer.
Nos EUA os debates sobre as grandes embalagens de refrigerante já geraram muita polêmica e renderam proibições e novas legislações. Mesmo assim, a nação soma 25 mil mortes precoces com o perfil analisado pelos especialistas. O México é outra nação com destaque negativo. Os pesquisadores dizem que o consumo médio no país latino-americano e de 700 ml de bebidas deste tipo por dia, considerada a maior taxa entre os locais estudados.
O codiretor do programa de epidemiologia vascular de Harvar, Dariush Mozaffarian, explicou que três quartos destas mortes precoces estão concentradas em países de baixa e média renda. “Este não é apenas um problema dos países ricos”, informou o especialista em declaração à CNN.
“Nosso estudo mostra que dezenas de milhares de mortes no mundo são causadas pela ingestão de bebidas açucaradas e isso deve impulsionar as autoridades políticos a adotarem medidas fortes para reduzir o consumo de bebidas açucaradas”, finaliza Singh.
* Com informações do Inhabitat.
** Publicado originalmente no site CicloVivo.
(CicloVivo)