MENIGITE
MeningiteO que �� uma inflama��o das membranas que recobrem e protegem o sistema nervoso central - as meninges. A meningite pode ser de origem viral, adquirida depois de alguma gripe ou outra doen�a causada por v�rus, ou de origem bacteriana, normalmente mais branda.
Pode ocorrer dois caminhos: c�rebro ou difus�o pelo corpo (bacteremia), causando uma infec��o generalizada conhecida como septicemia.
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Sintomas
Em beb�s de at� um m�s:
irritabilidade, choro em excesso, febre, sonol�ncia e moleira fica estufada, como se houvesse um galo na cabe�a da crian�a;
acima desta idade:
a crian�a ainda tem dificuldades de movimentar a cabe�a;
a partir dos cinco anos:
febre, rigidez da nuca, dor de cabe�a e v�mitos em jato.
As meningites:
As meninges s�o membranas que recobrem o c�rebro e a coluna vertebral. As meningites s�o infec��es que acometem estas membranas. V�rios s�o os agentes etiol�gicos: Bact�rias, v�rus, fungos e parasitas.
O que ocorre: Quando as meninges s�o atacadas por um microorganismo o corpo reage com suporte de leuc�citos (c�lulas de defesa) para a regi�o das meninges, l� a rea��o entre as c�lulas de defesa e o agente infeccioso causa uma rea��o inflamat�ria.
Esta rea��o inflamat�ria � caracter�stica pelo aumento do n�mero de leuc�citos e forma��o de anticorpos contra aqueles agentes. E � demonstrada atrav�s do l�quor cefalorraquidermo que obtemos atrav�s da fun��o lombar.
Como fica o l�quor: O n�mero de leuc�citos aumenta, a rea��o de defesa faz aumentar a concentra��o de prote�nas e a diminuir a de glicose (a��car consumido pelas c�lulas). Podemos ver os agentes causadores atrav�s da Bacterioscopia. E, h� a possibilidade de captarmos os anticorpos atrav�s de v�rias rea��es espec�ficas (Pandy, Contra imunoeletroporese e rea��o de ant�genos bacterianos) inclusive com a possibilidade do diagn�stico etiol�gico.
Quais os sintomas: febre alta e persistente, dor de cabe�a, v�mitos em jato rigidez de nuca s�o os sintomas principais em crian�as acima de um ano de idade. Em crian�as abaixo de um ano e com a moleira aberta, o aboulamento desta � um excelente sinal.
Em rec�m-nascidos a suspeita diagn�stica torna-se mais dif�cil, em geral, choro irritado, hipoatividade, hipo ou hipertemia e gem�ncia devem chamar a aten��o para um poss�vel diagn�stico.
A suspeita diagn�stica deve ser feita o mais precoce o poss�vel e a fun��o lombar deve ser feita assim que indicada.
T�o importante quanto o diagn�stico da meningite (doen�a), ter o conhecimento do agente etmol�gico (Homophlus influenzae, Naesseria Meningitidis, Esteptococos pneumoniae entre outros) � muito importante pois atrav�s do seu encontro poderemos determinar o antibi�tico adequado, tempo de tratamento (que vai de dez a vinte e um dias) e a possibilidade da evolu��o com complica��es ou n�o e, assim estar um passo a frente da doen�a.
A certeza de qual o agente causador � dada pela cultura do l�quor, que apesar de demorada � positiva em m�dia em 50% dos casos aqui no Brasil.
Assim � muito importante n�o iniciar o uso de um antibi�tico (atrav�s de auto-medica��o) ou indicada sem certeza diagn�stica dado por pessoa habilitada, pois apenas atrasa o diagn�stico da meningite e torna imposs�vel o conhecimento do agente etiol�gico.
Apesar das importantes melhorias no diagn�stico (atualmente mais precoce) e no tratamento (baixa resist�ncia dos micro-organismos aos antibi�ticos usados), a meningite ainda se mant�m como uma das patologias mais preocupantes em nosso meio, isto porque � bem conhecida a frase "Quando n�o mata aleija". Isto em parte ainda � verdade, pois as sequelas ainda ocorrem, e v�o desde leves dificuldades escolares at� a paralisia cerebral, passando por v�rias formas de defeitos f�sicos e intelectuais, inclu�ndo a surdez parcial ou completa.
Em conclus�o: A meningite, doen�a importante em nosso meio, tem atualmente r�pido diagn�stico e tratamento eficaz. Desde que haja precocidade na investiga��o e esta n�o seja atrasada pelo uso inadequado de antibi�ticos.
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