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sexta-feira, 28 de maio de 2010


ESCLEROSE MÚLTIPLA



Um mal que pode incapacitar jovens. Muitas vezes, é confundido com doenças menos graves, como labirintite





O QUE É
Doença neuroimunológica (que envolve o sistema nervoso e de defesa) de causa desconhecida que apresenta lesões no Sistema Nervoso Central (SNC). Caracteriza-se por surtos periódicos e tende a piorar a cada crise. Pode também ser progressiva, com piora constante. Lesa a mielina, camada que recobre o nervo e liga o cérebro ao corpo.


ESTATÍSTICA

10 em cada 100 mil habitantes têm a doença no Brasil
É mais comum em mulheres que em homens
Manifesta-se, em média, entre os 18 e 45 anos de idade


COMO SURGE O MAL
A comunicação entre o cérebro e o resto do corpo (células, tecidos e órgãos) é feita através de uma rede de nervos, cuja via central é a medula espinhal, de onde saem fibras nervosas para todas as partes do organismo.

A rede nervosa é constituída por milhares de células especializadas, que conduzem todo o tipo de mensagem vital para a saúde do corpo. São, principalmente, os neurônios.

rede nervosa


A esclerose múltipla começa com um distúrbio no sistema imunológico. Algumas células de defesa, que devem proteger o organismo, estranham-no e passam a destruí-lo. A camada de mielina é lesada.

distúrbio no sistema imunológico


O dano à mielina, que tem como função conduzir os estímulos nervosos, impede a transmissão das mensagens entre o cérebro e o resto do corpo.

transmissão de mensagens interrompida


SINTOMAS
Na maioria dos portadores, a doença provoca uma série de crises. Os sintomas podem ser discretos ou intensos, aparecer e desaparecer. Muitas vezes, as manifestações do mal são confundidas com outras doenças, menos graves, como labirintite.

falta de coordenação e vertigem

dor facial e dormência

perda de visão e de audição

dor nos braços e desequilíbrio


DIAGNÓSTICO
Atualmente, o exame mais eficaz para reconhecer a esclerose múltipla é a ressonância magnética. Com ele, são notadas as lesões que surgem no sistema nervoso.


ressonância magnética



Na imagem abaixo, as manchas brancas acusam as regiões do cérebro afetadas pela doença.


cérebro de um paciente com esclerose múltipla


TRATAMENTO
A doença atualmente não tem cura, mas há medicamentos adequados que conseguem reduzir a intensidade dos surtos, tornar menos freqüentes as ocorrências e oferecer boa qualidade de vida ao doente. Os remédios são distribuídos pelo serviço público de saúde e devem ser exigidos. O médico precisa sempre acompanhar o paciente para controlar possíveis efeitos colaterais. O tratamento também pode envolver:

  • fisioterapia
  • hidroterapia
  • terapia corporal
  • exercícios físicos
Texto e imagens: Correio Braziliense


Hospital Santa Lúcia
SHLS Quadra 716, conj.C
70.390-700 Brasília-DF - Brasil
Tel: (061) 445 0000

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