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domingo, 22 de junho de 2008

GENGIBRE


Parece que, segundo a tradição oriental, o aroma do gengibre aumenta a confiança e a determinação. Mas uma busca no meu aliado Google pôs tudo a nu. Aparentemente, as propriedades do gengibre incluem o que se segue. É anti-séptico, antiemético, anti-inflamatório, bacteriostático, carminativo, estimulante da circulação periférica e estomáquico, antioxidante, ajuda a tratar enjôos, combater infecções, prevenir doenças cardiovasculares, é auxiliar no emagrecimento (activa a termogénese, i.e., transforma parte das calorias presentes nos alimentos em calor), tratar a flatulência e impedir a formação de gases. Tradicionalmente esta planta serve para fazer uma bebida quente, destinada a combater constipações e resfriados, e para melhorar a circulação sanguínea (fervem-se 2 fatias de raiz fresca de gengibre, durante 10 minutos, e adiciona-se mel para adoçar). Num estudo realizado, mais de 75% de pessoas que sofriam de artrite reumatóide, mostraram alívio das dores e do inchaço articulares, quando lhes foi dado gengibre em pó. As propriedades estimulantes do gengibre devem-se à vitamina B3, B6 (alivia sintomas de tensão pré-menstrual e actua contra o cancro) e vitamina C (capaz de prevenir o cancro, imunizar o organismo contra gripes e constipações, reduzir o colesterol, cicatrizar as feridas, proteger as gengivas e defender o organismo dos radicais livres). O gengibre contém ainda manganésio, que exerce uma acção anti-oxidante no organismo; selénio e zinco.

sábado, 21 de junho de 2008

GENGIBRE PARA CURAR ENXAQUECA


GENGIBRE PARA CURAR ENXAQUECA

Afinal de contas, o gengibre é um ingrediente barato. Estudos científicos
demonstram que o gengibre possui propriedades antiinflamatórias.
Ingredientes:
50 gramas (cerca de 1 punhado) de gengibre fresco ralado e 1 litro de água
Preparo:
Adicione o gengibre ralado à água, em uma panela. Leve ao fogo. Ferva durante 15 minutos. Coe.
Está pronto! Pode tomá-lo quente, frio ou gelado. Leve para o seu trabalho. Pode tomá-lo diariamente.
OBS:não adicione açúcar ou qualquer tipo de adoçante.

quarta-feira, 4 de junho de 2008

QUISTO DENTÁRIO






Abcesso Periapical Sem Fístula







Introdução á Temática do Abcesso Não se sabe ao certo quantos abcessos dentários ocorrem durante um ano em Portugal, mas julga-se que serão muitos milhares. Como afirmam os especialistas, se durante a vida uma pessoa tem entre 28 a 32 dentes (normalmente), então possui entre 28 a 32 hipóteses de ter um abcesso dentário. Mas, afinal, o que é exactamente um abcesso dentário, ou melhor, um abcesso periapical, como se diz numa linguagem mais rigorosa? É um processo supurativo agudo ou crónico da região periapical de um dente. O mesmo será dizer que se trata de um «inchaço», com pus (supurativo), que ocorre junto à raiz de um dente e que normalmente provoca dores. A formação dos abcessos pode ter duas causas principais. São elas as cáries ou a agressão dos tecidos próximo dos dentes. Um dente tem uma parte viva, que é a sua parte interna, designada de pulpa.


Num cárie há uma agressão da parte viva do dente, onde também existe uma artéria, uma veia e um nervo. Assim, uma cárie provoca a infecção da pulpa e vai depois levar à formação do abcesso, porque a pulpa tem ligação com o exterior do dente através da tal artéria, veia e nervo. A segunda causa pode derivar de um tratamento dentário. Quando um doente vai desvitalizar um dente, isto é, retirar a pulpa e todo o tecido vivo do dente, são colocados produtos químicos para «fechar» esse «buraco». Esses produtos podem causar uma agressão dos tecidos. De qualquer maneira, as cáries constituem a grande maioria das causas. dos abcessos.
Morte não é impossível
Se os abcessos não forem tratados, podem dar complicações mais graves. Em situações raras, também originam manifestações sistémicas, ou seja, «manifestações para além da zona, que podem ser do foro cardíaco e chegar até ao ponto de uma septicemia, registando-se uma disseminação daqueles micróbios através dos sistemas linfático e arterial», afirma o estomatologista. Estas situações mais graves podem levar à morte do doente. Como afirma o médico, estes casos são raros, mas não tanto como se desejaria. É que ainda há muito boa gente que, devido a algum descuido, não vai prontamente ao médico e deixa arrastar a situação durante muito tempo. Outros não vão ao médico por falta de condições económicas. Actualmente, o tratamento dos abcessos faz-se à base de antibióticos e da drenagem do pus no local. O estado em que se encontra o abcesso é determinante para a escolha do tratamento. Habitualmente, quando existe um abcesso dentário o dente tem já a pulpa morta. É um dente já muito destruído e a sua recuperação, mesmo com a desvitalização e uma prótese fixa, já não tem viabilidade. Então temos de fazer uma cobertura antibiótica para fazermos a extracção do dente. Se o doente optar por não tirar o dente, ele próprio faz artificialmente um trajecto para o pus sair para a boca, para a pele ou inclusivé para o pescoço e mediastino originando situações de extrema urgência. É porque se o abcesso «rebenta» o pus pode ir para locais onde depois se torna mais perigoso. A forma de prevenir os abcessos dentários passa por uma boa higiene oral e, segundo Sá e Melo, por um acesso privilegiado das pessoas aos cuidados de saúde básicos. Segundo o médico, é necessário «implementar programas de prevenção da cárie dentária, logo ao nível das escolas primárias, divulgando-as nos meios de comunicação social à populações em geral».
Abcesso agudo vs. abcesso crónico
Existem dois tipos de abcessos dentários: os agudos e os crónicos. Relativamente a estes dois tipos, as causas podem ser as mesmas. É, no entanto, provável que a reacção do organismo e o nível de agressão sejam diferentes. No abcesso agudo a agressão é mais violenta e as defesas do organismo reagem de uma maneira mais intensa, ao passo que no abcesso crónico a agressão pode ser menos intensa e/ou a reacção do organismo pode ser mais lenta ou débil. Em termos de consequências, são ambos iguais. No entanto, um abcesso crónico pode desenvolver-se durante meses ou até anos. O processo crónico habitualmente não dá sintomatologia. Por esse facto, muitas vezes diagnostica-se quando se faz uma radiografia por outra razão qualquer. Aí, nós vemos que pode já ter um granuloma, ou até já pode existir um quisto com dois, três ou quatro centímetros.
Dicionário
Osteomielite: É uma inflamação do osso com «morte óssea», provocada pelo alastramento do abcesso; Quisto gigante: É um processo em que se forma uma bolsa já perfeitamente limitada com um conteúdo próprio, que tem de ser retirado; Celulite: É a inflamação da face devido ao abcesso. Nesta etapa a inflamação ainda não contém pus. Tem consequências estéticas na face do doente; Fleimão: É a fase seguinte da celulite, em que já existe pus nessa zona; Anginas de Ludwing -- É um fleimão da face exuberante em que a inflamação começa a descer para a zona do pescoço; Actinomicose : É um fleimão provocado por uma bactéria.
Abscesso Alveolar Agudo (AAA)Por definição, o abscesso apical agudo (AAA) é um processo inflamatório agudo, caracterizado pela formação de pus, que afeta os tecidos que envolvem a região apical. tem evolução rápida e causa dor violenta.
Causas:
O abscesso apical agudo pode ser causado por agentes físicos, químicos e microbianos, que são responsáveis por alterações inflamatórias irreversíveis do órgão pulpar, com posterior infecção.
Os microrganismos que causam a infecção pulpar podem passar do interior do canal radicular para o periápice e causar o AAA. O Abscesso apical agudo pode ser causado pelo dentista, que por meio de movimentos inadequados, nos casos de penetração desinfetante, provoca extrusão de materiais tóxicos e microrganismos para a região apical.
Além disso, o AAA pode desenvolver-se como seqüencia de uma pericimentite apical aguda ou, ainda, de uma rarefação apical crônica, como o granuloma dental e o abscesso apical crônico. Quando o abscesso alveolar agudo se desenvolve a partir da exacerbação de um granuloma apical ou de um abscesso apical crônico, recebe o nome de Abscesso Fenix (o que resurgiu).
Quando em um caso clínico de AAA, a radiografia mostrar uma grande área de rarefação apical, estamos diante de um Abscesso Fenix, porque o abscesso apical agudo não provoca, de imediato, área de rarefação.
Quadro clínico:
A dor e o mal estar provocado pelo abscesso apical agudo tem aumento progressivo e rápido com características de um processo inflamatório agudo na região do periápice. A dor é acentuada, pulsatil com formação de pus, dando sensação de pressão na área. Pode estar presente uma tumefação no fundo do vestíbulo e mobilidade dental. Sensibilidade extrema à percussão e à palpação. Os dentes vizinhos podem, também, apresentar-se sensíveis à percussão, porém com vitalidade pulpar. O dente pode apresentar resposta positiva ao calor, pois este agente físico pode provocar expansão de gases. A radiografia pode apresentar aspecto normal da área apical ou mostrar um ligeiro espessamento da lâmina dura. Quando uma área de rarefação está presente, pode-se dizer que ocorreu a agudização de um processo crônico (Abscesso Fenix). Quando o abscesso apical agudo está confinado na região apical, as manifestações de ordem geral nem sempre são severas, porém podem estar presentes: bacteremia transitória, linfadenite regional e elevação da temperatura corporal. O pus presente na região periapical (fase intraóssea) se não drenado pelo canal, procura o caminho de menor resistência para exteriorizar-se. Enquanto o pus procura local de escape, ocorre aumento de pressão sobre o pericimento, provocando dor exacerbada. O pus, se não drenar pelo canal ou pelo ligamento periodontal, procura perfurar o osso cortical e se acumula sob o periósteo (fase sub periostal). A seguir passa para a fase submucosa e forma a fístula. Exteriorizando o abscesso, a dor severa fica bem atenuada e pode mesmo desaparecer, em virtude do alívio da pressão.
Casos de exteriorização do abscesso agudo pela superfície cutânea, pode ocorrer fístula cutânea. Algumas vezes pode ocorrer drenagem via seio do maxilar (empiema) , quando o processo patológico envolve os dentes superiores posteriores. Também pode-se verificar drenagem do abscesso na cavidade nasal, quando oriundos de dentes superiores anteriores.
O abscesso apical agudo deriva de uma infecção na cavidade pulpar e o abscesso periodontal, desenvolve-se via bolsa periodontal.
Nos casos de abscesso periodontal e abscesso gengival o dente pode apresentar-se com vitalidade pulpar.
Tratamento:
Como em todo abscesso, o tratamento do Abscesso Apical Agudo, consiste em se estabelecer uma drenagem oportuna e eliminar a causa.
Se o paciente apresentar febre ou pertubações tóxicas, deve-se admistrar antibióticos apropriados para atingir um nível sangüineo alto e rápido. Caso o paciente não seja alérgico, indica-se penicilina. Caso contrário, eritromicina.
A drenagem deve ser procurada para que se possa resolver o processo mais rapidamente possível. esta drenagem pode ser feita via canal, via ligamento periodontal, trepanação apical e incisão.
Na fase inicial do abscesso, o acesso à cavidade pulpar e ou trepanação periapical para permitir a saida do exsudato será suficiente para aliviar a dor do paciente, na maioria dos casos.
Procedimentos:
1 - Cirurgia de acesso à câmara pulpar para a drenagem do pus.
2 - Deixar o pus drenar livremente por alguns minutos.
3 - Isolar o dente (colocar o grampo em outro dente)
4 - Irrigar abundantemente o canal radicu-lar com uma solução halogenada.
5 - Certificar-se que o canal radicular e o forame apical estão livres de detritos.
6 - Realizar, quando não mais houver exsudato, o curtativo de espera.
7 - Atender o paciente 24 horas mais tarde. A fim de auxiliar no alívio da dor, coloca-se o dente que apresenta o abscesso apical agudo em infraoclusão e institui-se medicação geral (analgésico e antibiótico) Após o desaparecimento dos sintomas, realiza-se o tratamento endodôntico de rotina.
Quando o paciente apresenta-se com tumefação inicial, além de realizar o que já foi relatado, use o agente físico frio na face (compresas frias) e aplicação de calor (bochechos com água norma) no interior da boca. Pode-se acrescentar à água morna um pouco de sal de cozinha. O sal muda a pressão osmótica e atua contra microrganismos. Esta manobra pode facilitar a drenagem do pus para a cavidade bucal e evitar que o paciente tenha drenagem pela pele, que dará uma cicatriz feia .
Para estabelecer drenagem por incisão, o paciente deve estar sob ação de antibiótico antes da intervenção. o antibiótico deve ser administrado pelo menos uma hora antes da operação.