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sábado, 29 de dezembro de 2012




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Paralisia facial periférica
 Rafael L. Godoy*
É uma condição na qual há comprometimento do nervo facial e paralisia resultante dos músculos que ele supre. O "tronco nervoso" do nervo facial localiza-se bem próximo à orelha (atrás do "pompom" da orelha), onde é nesta região que ocorre a inflamação e a infecção interrompendo as informações para a musculatura da face causando a paralisia dos músculos faciais. As causas são muitas e até em alguns casos desconhecidas, mas normalmente está associada a infecções virais e bacterianas como na otite (infecção de ouvido) e a choques térmicos (após estar com o rosto bem quente, se expor ao frio), que são as mais comuns.O nervo facial fica infeccionado e hiperêmico dentro do canal facial (região do ouvido), onde há espaço limitado.O nervo rapidamente se torna comprimido e a passagem do estímulo nervoso fica perdida.Os principais músculos afetados são os que elevam as sobrancelhas, fecham os olhos, elevam o canto da boca, fecham a boca e puxam o ângulo da boca para trás.As seqüelas no lado da lesão é a perda da expressão facial, queda da pálpebra inferior, da sobrancelha e do canto da boca.O fechamento dos olhos é difícil. Comer fica difícil porque o alimento se acumula no lado da bochecha, e o líquido sai pelo canto da boca. Falar, assobiar e beber ficam prejudicados.O tratamento é repouso e uso de antibióticos durante os 3 primeiros dias do acontecido para eliminar a infecção, depois realizar fisioterapia, que tem que ser muito bem feita, com aparelhos antiinflamatórios no tronco nervoso para diminuir o processo inflamatório restante e, numa fase mais avançada, quando começar a esboçar o mínimo de movimento facial, realizar exercícios como franzir as sobrancelhas, apertar os olhos depois abri-los, sorrir, dizer "a, e, i, o, u", chupar e assoprar canudinho, assobiar, sempre na frente de um espelho para que a pessoa observe a atividade muscular.O prognóstico de recuperação em 50% dos casos é dentro de um período de 3 meses.Vale apena ressaltar que logo após uma paralisia facial não adianta ficar fazendo exercícios ou tomando "choques" no rosto se primeiramente não resolver o processo inflamatório e infeccioso do tronco nervoso facial. Quando o nervo facial está paralisado, uma atenção especial deve ser tomada com relação aos olhos. Como normalmente o olho está seco ou o movimento da pálpebra está diminuído você deve usar um colírio apropriado para prevenir a formação de úlcera de córnea e cegueira, e à noite deve ser usada uma pomada oftalmológica.O seu médico vai indicar.
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Rafael L. Godoy
Dr. Rafael L. Godoy é Fisioterapeuta - Crefito 3/41516-F.
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quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Trombose e coagulação

Da Redação 13/09/2012

Mas, afinal, o que é essa tal de trombose? É quando o sangue pode coagular no interior das veias ou das artérias. E quando acontece a formação de pequenos coágulos que aderem às paredes dos vasos e têm o nome de trombos. “O sangue tem fatores que favorecem a sua coagulação, e outros que funcionam para inibi-la. Quando os fatores favoráveis, chamados de procoagulantes, se tornam dominantes, é que acontecem os coágulos, os trombos”, explica Cyrillo Cavalheiro Filho, médico responsável pelo setor de Hemostasia e Trombose do Instituto do Coração.

Esses coágulos podem viajar pelo organismo e, dependendo de onde se alojam, podem ter consequências graves, como um infarto (quando o trombo vai parar nas artérias coronárias) ou um derrame (quando o trombo se aloja nas artérias cerebrais). 

Se ele atingir as veias, o maior risco é o de uma embolia pulmonar. Isso acontece quando o coágulo vai parar no pulmão, e pode ser fatal.

Os fatores de risco que contribuem para a formação de trombose são varizes, obesidade, hipertensão, colesterol alto, diabetes, fumo, sedentarismo, idade e fatores genéticos. E existem os específicos, tais como:
Estase venosa – Um fator de risco bastante comum para a trombose é a imobilidade por muito tempo, ou seja, quando uma pessoa fica longos períodos na cama, em casa ou no hospital. Quando não nos movimentamos, o sangue circula mais lentamente, e isso pode gerar a chamada estase venosa. 

Traumatismo das veias – Às vezes, um corte, uma pancada forte ou uma infecção causam a alteração nas paredes dos vasos. 
 
Hipercoagulabilidade – Gravidez, o uso de anticoncepcionais ou as terapias de reposição hormonal podem alterar o sistema de coagulação do organismo e provocar uma coagulação acima do normal. Ela também pode ocorrer em pacientes com câncer. “Quando o paciente apresenta trombose é preciso investigar também se ele pode ter câncer”, alerta Cavalheiro. O câncer pode ativar o sistema de coagulação do organismo.

O que fazer então para evitar a trombose? 

O Dr. Cavalheiro aconselha, além dos essenciais cuidados com peso, controle da pressão sanguínea, boa alimentação e algum tipo de atividade física. Como os membros inferiores são os mais atingidos por esse tipo de problema, vale ainda usar massageadores para pernas e pés e meias elásticas que comprimam os vasos (mediante aconselhamento médico). 

Para saber mais acesse: www.trombose.com.br