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quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Como vai sua próstata?


As principais doenças que acometem a próstata são:

As principais doenças que acometem a próstata

Hipertrofia Benigna da Próstata (HPB) – que representa o crescimento de um adenoma (tumor benigno), em uma das partes da glândula;

Processos inflamatórios e infecciosos - as chamados prostatites;

Câncer da Próstata.

A próstata é uma glândula masculina, que pesa cerca de 20 gramas, e secreta fluidos que compõem parte do sêmen.

Localiza-se logo abaixo da bexiga, envolvendo uma parte da uretra.


Hipertrofia Benigna da Próstata
(HPB):

É a doença mais comum do homem.

Representa o crescimento nodular de uma das regiões da próstata. Sua incidência aumenta progressivamente com a idade, ocorrendo em 40 % dos homens a partir dos 50 anos e em 90 % daqueles com 80 anos.

O crescimento da próstata comprime a uretra, causando obstrução mecânica ao fluxo da urina, o que leva à dificuldade para urinar. A urina estagnada na bexiga favorece o surgimento de infecção urinária e formação de cálculos.

O esforço para urinar, em conseqüência da obstrução ao fluxo urinário, aumenta a pressão no interior da bexiga e provoca o aumento de suas camadas musculares. O aumento da pressão dentro da bexiga se transmite aos ureteres e aos rins, podendo levar à doença chamada hidronefrose e culminar com um quadro de insuficiência renal.

Obstrução do fluxo urinário.


Os sintomas da Hipertrofia Benigna da Próstata podem ser divididos em dois grandes grupos:

  • Sintomas Obstrutivos, decorrentes da obstrução ao fluxo urinário, tais como: diminuição da força do jato urinário; esforço para urinar; interrupção do jato durante a micção; gotejamento; sensação de esvaziamento incompleto da bexiga.

  • Sintomas Irritativos, devidos à irritabilidade da bexiga : urgência para urinar; dor no baixo ventre; diversas nicções noturnas; diversas micções, em um curto espaço de tempo, com saída de pequena quantidade de urina em cada uma delas.

Também pode ocorrer sangramento junto com a urina e infecção urinária.

No Exame Físico, é imprescindível o Toque Retal que fornece informações sobre o volume, consistência, presença de irregularidades, limites, sensibilidade e mobilidade da próstata.

Toque retal.


O Exame de Urina evidencia a presença de sangramento e/ou infecções.

Exames de Sangue, tais como: uréia e creatinina, permitem avaliar o comprometimento da função renal. A dosagem do PSA (uma proteína chamada Antígeno Prostático Específico) é importante para a exclusão de possíveis tumores malígnos da próstata.

A Ultra-sonografia permite avaliar a forma e a densidade da próstata, bem como a presença de resíduo elevado de urina na bexiga, após a micção.

A Urografia Excretora tem sua indicação quando ocorrer sangramento na urina e como complemento para melhor avaliação de alterações observadas na ultra-sonografia.

Quando necessário podem ser realizados ainda:

Uretrocistografia - exame radiológico, com introdução de contraste através da uretra.

Uretrocistoscopia - exame que permite a visão da uretra e bexiga, através de instrumentos óticos introduzidos pela uretra.

Biópsia da Próstata - coleta de fragmentos do tecido prostático, através de punção trans-retal.

Estudo Urodinâmico - avaliação das contrações da bexiga e alterações do fluxo urinário durante a micção.

O tratamento da HPB pode ser clínico ou cirúrgico. A seleção do tratamento é feita tendo em vista as condições clínicas do paciente, os danos causados ao aparelho urinário e a gravidade dos sintomas.

Pacientes com sintomas leves e sem complicações devem ser observados, com acompanhamento anual.

Nos pacientes com sintomas moderados está indicado o tratamento medicamentoso.

Em pacientes com sintomas graves, o tratamento cirúrgico é a opção recomendada.

O tratamento cirúrgico padrão da obstrução do fluxo urinário por HPB é a chamada ressecção trans-uretral da próstata ou a prostatectomia supra-púbica.

O tratamento cirúrgico está indicado quando ocorrer:

  • Retenção urinária persistente e refratária ao tratamento clínico.

  • Infecções urinárias freqüentes.

  • Sintomas clínicos graves.

  • Dilatação do sistema urinário.

  • Sangramento urinário persistente.

  • Associação de cálculos ou divertículos na bexiga.

  • Ressecção Trans-uretral da Próstata (RTUP): consiste na retirada de fragmentos do tecido prostático, através de instrumental introduzido pela uretra, desobstruíndo o fluxo urinário.

  • Sendo menos traumática que a cirurgia aberta, propiciando menor tempo de hospitalização e recuperação mais rápida do paciente, é o método de preferência para o tratamento cirúrgico da HPB.

Prostatectomia Supra-púbica: trata-se de cirurgia aberta, onde a retirada do adenoma da próstata é realizado através de uma abertura feita na bexiga.

As indicações da prostatectomia supra-púbica são as seguintes:

  • Próstatas muito volumosas ( acima de 80 - 90 g ).

  • Presença de divertículos ou cálculos na bexiga.

  • Estenose uretral extensa.

  • Problemas ortopédicos que impossibilitem a colocação do paciente na posição adequada para a RTUP.


Câncer de Próstata

Câncer de próstata.

A freqüência do câncer de próstata aumentou de forma explosiva nos últimos anos, representando, atualmente, o câncer que mais freqüentemente acomete o homem.

Sua incidência aumenta com a idade atingindo quase 50 % dos indivíduos com 80 anos. Todavia, sua evolução é lenta e a grande maioria de seus portadores, provavelmente, virão a falecer de outros motivos que não o câncer de próstata.

A busca do diagnóstico precoce, visando um tratamento curativo, assume fundamental importância e deve ser realizada através de exame preventivo, anual, em todos os homens a partir de 45 anos de idade, independente de apresentarem ou não sintomas. Naqueles que possuem história de incidência de câncer de próstata na família, o exame preventivo deverá ser iniciado aos 40 anos.

Detecção do Carcinoma Prostático:

Toque retal - O exame digital da próstata é o método mais antigo, mais barato e ainda o mais usado para levantar suspeitas de câncer de próstata.

Dosagem do Antígeno Prostático Específico (PSA) - O PSA é uma proteína secretada pela próstata. O aumento da taxa de PSA no sangue, excluídas as causas benignas desse aumento, pode indicar a presença de câncer de próstata. Elevações extremamente expressivas sugerem o comprometimento metastático do tumor.

As causas benignas de aumento do PSA são:

  • Hipertrofia prostática benigna.

  • Massagem prostática recente.

  • Prostatite.

  • Retenção aguda de urina.

  • Biópsia prostática por agulha.

  • Ressecção trans-uretral da próstata.

Ultra-sonografia da Próstata – é um exame ultrassonográfico da próstata, que pode evidenciar o aumento de volume da mesma, alterações de sua consistência e a presença de nódulos.

A Ultra-sonografia trans-retal permite uma avaliação mais acurada da próstata.

Biópsia – é a coleta de fragmentos do tecido prostático, através de punção por uma agulha especial, confirma o diagnóstico da lesão.

O tratamento do câncer de próstata varia de acordo com o tipo de tumor e estágio em que foi diagnosticada a doença.

As diversas possibilidades de tratamento, mais adequadas para cada caso, devem ser discutidas entre médicos e pacientes e compreendem:

  • Prostatectomia radical - retirada cirúrgica de toda a próstata e tecidos linfáticos adjacentes.

  • Bloqueio hormonal - o crescimento do tumor é contido através de terapia medicamentosa.

  • Orquiectomia - o crescimento do tumor é contido através do efeito hormonal provocado pela retirada dos testículos.

  • Radioterapia - está indicada em determinados casos.

sábado, 6 de dezembro de 2008


Alopecia - Queda de Cabelo

Toda a alteração que afete o couro cabeludo e os cabelos de uma pessoa, e altere a sua aparência física, pode ter um impacto importante sobre a sua auto-estima e a sua personalidade.

A perda de cabelos pode ter sérias conseqüências emocionais, tanto para homens como para mulheres.

Olhando para a história da humanidade, o homem sempre se preocupou com o cabelo. Além de oferecer a proteção ao crâneo contra traumatismos, e radiações solares, os cabelos representam um adorno sexual importante. A adoração aos cabelos atingiu os impérios, a religião, a mitologia, a cultura, as classes sociais e a ciência.

Em todos os tempos e culturas, a perda do cabelo afeta o intimo das pessoas, papiros egípcios com mais de quatro mil anos, já citava a anatomia do couro cabeludo e fórmulas para alopecia.

A perda de cabelos, ou alopecia, é conseqüência de alterações no folículo piloso. Se as alterações forem transitórias e não destrutivas da matriz capilar, ocorre um novo crescimento. Se as alterações provocam destruição da matriz capilar, resultam na formação de escaras (feridas), ou atrofia, produzindo alopecia permanente.

O assunto é muito complexo e extenso, havendo diversas causas para a queda de cabelos.

Vamos abordar a queda de cabelo partir do eflúvio telógeno (queda intensa de cabelos), uma das queixas mais comuns no consultório. Cada folículo passa através do ciclo do pêlo, 20 vezes durante a vida de um indivíduo.

As Fases do Cabelo (Ciclo Biológico)

A pele é o maior órgão do corpo humano, tendo contato com o mundo esterior e o interior do corpo humano. É composta de três camadas celulares. Epiderme Exterior, Derme Intermediária e a Hipoderme que é a camada mais interna.

Os cabelos se formam na derme. Todo o corpo tem pêlos com exceção da palma das mãos e das planta dos pés.

Existem aproximadamente cinco milhões de Folículos Pilossebácios (Estrutura que se formam os cabelos no ser humano) em cada indivíduo.

O ciclo biológico do cabelo é dividido em três fases. Crescimento (Anágena) Catágena (Repouso) e Telógena (Queda).

Cada fase tem um período de duração e um fio de cabelo cresce por um período médio de dois a oito anos, após o tempo máximo de crescimento, a matriz para de produzir cabelo, se desprende e desloca-se no sentido da superfície da pele.

No ser humano, cada cabelo esta em uma fase independente, se todos os cabelos estivessem na mesma fase, a cada final de um ciclo de crescimento haveria uma perda de cabelo total ficando o individuo calvo. Até a formação de um novo cabelo (Ciclo Biológico). Oitenta por cento dos cabelos está na fase de crescimento (Anágena), vinte por cento na fase Telógena (Queda), sendo poucos cabelos na fase Catágena (Repouso).

A queda diária normal de cabelos tem uma relação direta com o numero total de cabelos e a duração da fase Anágena.

A perda diária de cabelos é variável entre as pessoas, exemplo: Imaginando que uma pessoa tenha cem mil fios de cabelos e que seu Anágeno dure três anos, significa que a cada três anos a pessoa troca todos os seus cabelos, tendo uma queda média de cem fios por dia.

A composição quimica do cabelo:


Carbono - 45%

Hidrogênio - 7%

Oxigênio - 28%

nitrogênio - 15%

Enxofre - 5%

E outros elementos como Ferro, Cobre, Zinco, Iodo, vinte tipos diferentes de aminoácidos, proteinas, lipídios e água.

As fibras do cabelo são conectadas entre si através do aminoácido Cistina, que faz com que o cabelo não se dissolva na água.

O cabelo é dividido em duas partes, a parte interna, localizada na Derme, onde ocorre a formação, nutrição e crescimento do fio. Parte externa (visível) do fio localizado na Epiderme que se projeta para fora dando moldura ao rosto.

Fase Anágena (fase do crescimento):

Nesta fase, a duração da atividade dos folículos varia conforme a raça, de região para região, a estação climática e a idade. A fase anágena dura de 3 a 7 anos. No couro cabeludo dos humanos, 80% a 90% dos folículos estão nesta fase, que vem seguida por uma fase transicional, relativamente curta.

Fase Catágena:(Repouso)

Esta fase tem uma duração de duas semanas, e nela se encontram 1% dos folículos.

Fase Telógena: (Queda)

20dos folículos estão nesta fase. É considerado normal a perda de até 100 fios por dia. Acima disso, recomenda-se uma investigação.

Eflúvio Telógeno

O termo eflúvio telógeno significa a eliminação de cabelos em clava que se segue à precipitação prematura dos folículos anágenos em telógena. Um processo que ocorre como resposta dos cabelos a muitos tipos diferente de estresse como, por exemplo:


Febre

parto prolongado ou difícil.

operações cirúrgicas.

hemorragias (inclusive doação de sangue).

redução severa súbita da ingestão alimentar (dieta violenta).

estresse emocional, inclusive devido à viagens aéreas prolongadas.

quando a pílula anticoncepcional é descontinuada após ter sido tomada por muito tempo.

Medicamentos também provocam queda de cabelo.

Alterações hormonais

Doença venérea

Doenças Metabólicas

Doenças Infecciosas

Doenças Inflamatórias

Neoplasias (Câncer)

Doenças hereditárias

As alterações do cabelo podem ser as mais variadas como:

Mudanças:


Na cor

Na Estrutura

Consistência

Aspecto

Queda

Até a destruição total do Foliculo Piloso

Características

Afeta todo o couro cabeludo, com queda de cabelo generalizada. Paciente nota a perda aumentada na escova ou pente, e durante a aplicação do xampú ou creme rinse. A perda varia de menos de 100 a mais de 1000 fios por dia Se o estresse não for repetido, o recrescimento completo, espontâneo, se dará, invariavelmente, dentro de poucos meses.

Freqüentemente, as mulheres se queixam que o comprimento do cabelo nunca volta a ser o mesmo que o presente antes da gravidez. Febres prolongadas ou altas podem destruir alguns folículos completamente, de modo que apenas uma recuperação parcial é possível.

Tratamento

Investigar a causa da queda através:


da história clínica sobre o uso de medicamentos e exames laboratoriais (ex. excesso de vitamina A). doenças como diabetes, câncer, infecções, anemia etc.

alterações hormonais - hipo e hipertireoidismo regimes alimentares.

atualmente, existe tratamento a laser para estimular o crescimento de cabelo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008


O que é o arenavirus ?



Esta semana um empresário africano faleceu no Rio de Janeiro vítima de um vírus altamente contagioso e mortal chamado arenavirus. Muitas pessoas ficam preocupadas com o risco de uma epidemia e tem dúvidas sobre o que seria este tal de arenavirus. Para esclarecer suas dúvidas, saiba um pouco mais sobre a doença.

O arenavirus é um tipo de vírus transmitido pela urina ou fezes de roedores contaminados. O vetor da doença nos grandes centros urbanos são os ratos, mas em regiões silvestres, pode afetar a outros roedores, como lebres e coelhos. Os principais sintomas da doença depois de incubada são: febre alta, calafrios, cansaço, vermelhidão no corpo e sangramento. O sangramento normalmente ocorre por meio da urina ou das mucosas. Uma pessoa contaminada só transmite a doença a outra caso o vírus já tenha sido incubado, o que significa que entre o contágio e a incubação do vírus a pessoa terá em média de 10 a 15 dias sem nenhum tipo de sintoma. Após o aparecimento dos sintomas, o vírus passa a ser altamente contagioso, pois pode passar de uma pessoa a outra através da saliva, sangue, suor, urina, esperma e até mesmo pelas lágrimas.

Embora o africano tenha falecido no Rio de Janeiro, as autoridades de saúde acreditam que ele tenha sido contaminado em uma cirurgia que fez em seu país, pouco antes de viajar ao Brasil.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008



Verrugas - o que fazer?

As verrugas são lesões cutâneas provocadas por vírus que podem apresentar diferentes formas, de acordo com a sua localização. São lesões benignas com tendência para a cura espontânea.
Existem diversas possibilidades terapêuticas, todavia, a taxa de recidiva associada a todas elas é elevada.

As verrugas são viroses cutâneas causadas pelo papilomavírus humano (HPV). São auto-inoculáveis (podem-se disseminar pela pele através do contacto das lesões com áreas não atingidas) e transmitidas pelo contacto directo com pessoas contaminadas.

As lesões podem apresentar diversas formas, de acordo com a sua localização:

Verruga vulgar - é constituída por uma lesão saliente, circunscrita, de superfície rugosa, com 1 a 5 mm de diâmetro. Apresenta uma superfície áspera e coloração esbranquiçada. Podem ser únicas ou múltiplas, muitas vezes com tendência a agruparem-se. Localizam-se sobretudo no dorso das mãos e nos dedos e, nestes, na zona peri e subungueal. Quando atingem os cantos das unhas recebem a designação de verrugas peri-ungueais. Surgem também com frequência no dorso dos pés, joelhos e cotovelos. São mais frequentes nas crianças e jovens.

Verruga plana - é de pequenas dimensões, em geral com diâmetro comparável à cabeça de um alfinete. A superfície é plana, em geral de cor acastanhada. Localizam-se em grande número na face, pescoço, dorso das mãos e joelhos. São mais frequentes em adolescentes. Têm evolução espontaneamente regressiva.

Verruga filiforme ou digitada - projecta-se para o exterior, com aspecto pediculado formando projecções digitiformes (semelhantes a dedos) de base estreita. Localizam-se preferencialmente na face e pescoço, sendo mais comuns em pessoas idosas.

Verruga plantar - localizadas nas plantas dos pés estas lesões crescem para dentro da pele, devido ao peso do corpo sobre elas. Confundidas muitas vezes com calosidades, estas lesões, quando curetadas, mostram uma superfície irregular e pontos escuros no seu interior. São dolorosas à pressão e muitas vezes comprometem o caminhar. A regressão espontânea é menos frequente que nas verrugas vulgares, planas ou filiformes.

Condiloma acuminado - na região genital ou peri-anal, as lesões destas verrugas são mais macias, húmidas e variam de pequenos pontos esbranquiçados a grandes lesões vegetantes (com aspecto de couve-flor). Mais comuns em adultos, podem ser adquiridas por transmissão sexual.

Antes de decidir tratar as verrugas é necessário ter em consideração que:

Trata-se de lesões benignas sem complicações a longo prazo e mesmo o risco de uma verruga não tratada constituir fonte de contágio para o próprio, ou para outras pessoas, é mais teórico que real. Existe tendência para a cura espontânea. As verrugas vivem em regime de "equilíbrio instável" com o sistema imunitário. Sempre que esse equilíbrio se rompe a favor das defesas do organismo, as verrugas desaparecem.

O tratamento é pouco satisfatório, na medida em que, a recidiva é frequente.

Algumas formas de tratamento são dolorosas e, pelo menos temporariamente, incapacitantes. O tratamento das verrugas consiste na sua destruição, que pode ser feita através de procedimentos cirúrgicos (electrocoagulação e curetagem), agentes queratolíticos (ácido salicílico), pela cauterização química das lesões (uso de substâncias cáusticas sobre as lesões, ex. ácido azótico) ou pela crioterapia (destruição das lesões pelo nitrogénio líquido). Em relação às verrugas genitais, ver textos respectivos.

Quando as lesões ocorrem em grande número, pode ser necessária a estimulação imunológica do doente com terapêutica sistémica para que o seu próprio organismo elimine as lesões. O tratamento adequado para cada caso deve ser indicado pelo seu médico dermatologista. Os fármacos mais utilizados neste contexto são o etretinato e o interferão.

Associar ao tratamento a psicoterapia pode ser de grande ajuda. Duma maneira geral, pode-se dizer que está indicado quando há dor, prejuízo funcional, compromisso estético e capacidade oncogénica. Além disso, há autores que defendem que, sendo uma doença viral, o estímulo à defesa orgânica pelo subconsciente ajuda o organismo a eliminar as lesões aumentando a defesa orgânica.