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sexta-feira, 29 de abril de 2011

CONJUNTIVITE

Conjuntivite
Escrito por Dra. Maria Cristina Nishiwaki-Dantas

stockxpertcom_id3454131_jpg_31a85117dcaefe13567d144d2584b463O que é a conjuntivite?
Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva (olhos).

Quais são as causas?
Diferente do que muitos imaginam, conjuntivite não é sempre igual e pode ter inúmeras causas.
As mais comuns são as conjuntivite virais, altamente contagiosas.
Podem ser também bacterianas, alérgicas, tóxicas e medicamentosas.

Quais os sintomas?
Depende da causa. Uma característica comum é o olho vermelho. Na conjuntivite viral, geralmente o paciente fica com um olho vermelho e com lacrimejamento e depois de uns 3 a 4 dias, o outro olho também é afetado. Em casos graves, quando dura mais do que os convencionais 10 a 14 dias, pode acometer a córnea (é a “janela” do olho) e a visão pode ficar embaçada.
Na conjuntivite bacteriana, a queixa é de secreção amarelada em um olho e não dura mais do que 5 a 7 dias.
A conjuntivite alérgica não é infecciosa e portanto, não é transmissível. O paciente queixa-se de muita coceira nos olhos, principalmente quando tem contato com pó ou pólen.
Na conjuntivite tóxica ou medicamentosa, o paciente refere apenas que está sempre com os olhos vermelhos e que usa alguma medicação de uso contínuo, como colírios para glaucoma.

Como é feito o contágio?
A conjuntivite viral é altamente contagiosa. O contágio é feito por contato direto, isto é, colocar as mãos contaminadas diretamente nos olhos, entretanto, assim como no resfriado comum, o contágio pode ser feito até pelo ar.
A conjuntivite bacteriana é transmitida pelo contato direto das mãos contaminadas nos olhos.
As demais formas de conjuntivite não são contagiosas.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é clínico feito pelo médico oftalmologista. Dificilmente é necessário algum exame subsidiário para confirmar o diagnóstico da causa da conjuntivite.

Há prevenção? Quais são as recomendações para prevenir o contágio?
A prevenção das conjuntivites infecciosas (bacteriana e viral) é feita evitando-se o contato direto. O paciente deve ficar afastado do trabalho ou da escola pelo tempo de contágio (7 a 14 dias na conjuntivite viral). Deve separar objetos de uso pessoal (toalha de rosto, travesseiro), evitar sair de casa, evitar aperto de mão, beijo no rosto, abraço ou qualquer forma de contato direto. Não usar lenços de tecido para secar os olhos, se for necessário, usar lenços de papel e descartá-los imediatamente após o uso, lavar sempre as mãos e evitar colocar as mãos nos olhos.

Há tratamento?
A conjuntivite viral é como se fosse um “resfriado” nos olhos, portanto o tratamento é apenas sintomático com compressas de água limpa fria (evitar água boricada, soro fisiológico) e lágrimas artificiais também geladas. Evitar uso de colírios a base de corticóides porque podem prolongar o curso da conjuntivite e aumentar o risco de complicações.
A conjuntivite bacteriana é tratada com colírio de antibiótico por 5 a 7 dias.
A conjuntivite alérgica deve ser tratada continuadamente com colírios anti-alérgicos (são vários e, preferencialmente devem ser prescritos pelo médico oftalmologista). O paciente deve ser orientado a manter-se afastado do alergeno (geralmente o ácaro presente no pó doméstico, “mofo”, pólen das plantas) usando travesseiro anti-ácaro, protetor antiácaro para colchão, evitar uso de cortinas de tecido, carpete e tapete no quarto de dormir, retirar bichos de pelúcia, livros e revistas do quarto. Colírios com corticóide devem ser evitados e somente utilizados em casos graves e sob controle rigoroso do oftalmologista.
Na conjuntivite tóxica ou medicamentosa, o ideal é discutir a possibilidade de suspender ou trocar a medicação que está causando a conjuntivite.

conjuntiviteviral

Conjuntivite viral

conjuntivitealergica

Conjuntivite alérgica

conjuntivitebacteriana

Conjuntivite bacteriana


Fotos: Dra. Maria Cristina Nishiwaki-Dantas


Dra. Maria Cristina Nishiwaki-Dantas possui Doutorado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo e atua como diretora de departamento de Oftalmologia - Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, segunda vice-presidente do Centro de Estudos Oftalmológicos Jacques Tupinambá, co-orientadora da pós-graduação da Universidade Federal de São Paulo e coordenadora da residência médica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo..

Conjuntivite
Escrito por Dra. Maria Cristina Nishiwaki-Dantas

stockxpertcom_id3454131_jpg_31a85117dcaefe13567d144d2584b463O que é a conjuntivite?

Conjuntivite é a inflamação da conjuntiva (olhos).

Quais são as causas?

Diferente do que muitos imaginam, conjuntivite não é sempre igual e pode ter inúmeras causas.

As mais comuns são as conjuntivite virais, altamente contagiosas.

Podem ser também bacterianas, alérgicas, tóxicas e medicamentosas.

Quais os sintomas?

Depende da causa. Uma característica comum é o olho vermelho. Na conjuntivite viral, geralmente o paciente fica com um olho vermelho e com lacrimejamento e depois de uns 3 a 4 dias, o outro olho também é afetado. Em casos graves, quando dura mais do que os convencionais 10 a 14 dias, pode acometer a córnea (é a “janela” do olho) e a visão pode ficar embaçada.

Na conjuntivite bacteriana, a queixa é de secreção amarelada em um olho e não dura mais do que 5 a 7 dias.

A conjuntivite alérgica não é infecciosa e portanto, não é transmissível. O paciente queixa-se de muita coceira nos olhos, principalmente quando tem contato com pó ou pólen.

Na conjuntivite tóxica ou medicamentosa, o paciente refere apenas que está sempre com os olhos vermelhos e que usa alguma medicação de uso contínuo, como colírios para glaucoma.

Como é feito o contágio?

A conjuntivite viral é altamente contagiosa. O contágio é feito por contato direto, isto é, colocar as mãos contaminadas diretamente nos olhos, entretanto, assim como no resfriado comum, o contágio pode ser feito até pelo ar.

A conjuntivite bacteriana é transmitida pelo contato direto das mãos contaminadas nos olhos.

As demais formas de conjuntivite não são contagiosas.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é clínico feito pelo médico oftalmologista. Dificilmente é necessário algum exame subsidiário para confirmar o diagnóstico da causa da conjuntivite.

Há prevenção? Quais são as recomendações para prevenir o contágio?

A prevenção das conjuntivites infecciosas (bacteriana e viral) é feita evitando-se o contato direto. O paciente deve ficar afastado do trabalho ou da escola pelo tempo de contágio (7 a 14 dias na conjuntivite viral). Deve separar objetos de uso pessoal (toalha de rosto, travesseiro), evitar sair de casa, evitar aperto de mão, beijo no rosto, abraço ou qualquer forma de contato direto. Não usar lenços de tecido para secar os olhos, se for necessário, usar lenços de papel e descartá-los imediatamente após o uso, lavar sempre as mãos e evitar colocar as mãos nos olhos.

Há tratamento?

A conjuntivite viral é como se fosse um “resfriado” nos olhos, portanto o tratamento é apenas sintomático com compressas de água limpa fria (evitar água boricada, soro fisiológico) e lágrimas artificiais também geladas. Evitar uso de colírios a base de corticóides porque podem prolongar o curso da conjuntivite e aumentar o risco de complicações.

A conjuntivite bacteriana é tratada com colírio de antibiótico por 5 a 7 dias.

A conjuntivite alérgica deve ser tratada continuadamente com colírios anti-alérgicos (são vários e, preferencialmente devem ser prescritos pelo médico oftalmologista). O paciente deve ser orientado a manter-se afastado do alergeno (geralmente o ácaro presente no pó doméstico, “mofo”, pólen das plantas) usando travesseiro anti-ácaro, protetor antiácaro para colchão, evitar uso de cortinas de tecido, carpete e tapete no quarto de dormir, retirar bichos de pelúcia, livros e revistas do quarto. Colírios com corticóide devem ser evitados e somente utilizados em casos graves e sob controle rigoroso do oftalmologista.

Na conjuntivite tóxica ou medicamentosa, o ideal é discutir a possibilidade de suspender ou trocar a medicação que está causando a conjuntivite.

conjuntiviteviral

Conjuntivite viral

conjuntivitealergica

Conjuntivite alérgica

conjuntivitebacteriana

Conjuntivite bacteriana


Fotos: Dra. Maria Cristina Nishiwaki-Dantas

Dra. Maria Cristina Nishiwaki-Dantas possui Doutorado em Medicina pela Universidade Federal de São Paulo e atua como diretora de departamento de Oftalmologia - Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, professora adjunta da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, segunda vice-presidente do Centro de Estudos Oftalmológicos Jacques Tupinambá, co-orientadora da pós-graduação da Universidade Federal de São Paulo e coordenadora da residência médica da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo..

terça-feira, 26 de abril de 2011





CÂNCER DE PRÓSTATA É O MAIS COMUM EM TODAS AS REGIÕES DO PAÍS

Prevenção e diagnóstico precoce garantem sucesso do tratamento

O câncer de próstata é uma doença comum, com possibilidade de tratamento curativo em grande parte dos casos. É necessário conhecimento da doença, seus sintomas e as opções de tratamento para que o paciente possa procurar o médico e, juntos, realizar seu diagnóstico precoce e eleger a melhor alternativa de tratamento.

De acordo com o Instituto Nacional de Câncer – INCA, o número de casos novos de câncer de próstata no Brasil, em 2010, foi de 52.350. Somente em 2008 (data da última pesquisa), 11.955 pessoas morreram em função da doença.

Sem considerar os tumores de pele não melanoma, o câncer de próstata é o mais frequente em todas as regiões, com risco estimado de 69/100.000 na região Sul, 63/100.000 na região Sudeste, 47/100.000 na região Centro-Oeste, 38/100.000 na região Nordeste, e 22/100.000 na região Norte.

Abaixo, o oncologista Volney Soares Lima, membro do corpo clínico da Oncomed Belo Horizonte - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas, tira as principais dúvidas sobre o câncer de próstata. Confira:

Dúvidas básicas:

O que é o câncer de próstata?

Câncer, também conhecido como neoplasia, é uma doença na qual ocorre um crescimento exacerbado e desordenado de algumas células. No caso do câncer de próstata, essas células são originariamente da próstata, e podem invadir os tecidos e órgãos e espalhar-se para outras partes do corpo, o que denominamos metástases.

Como se desenvolve?

Habitualmente, o câncer de próstata é uma doença indolente, de crescimento lento, acometendo homens com idade acima de 50 anos. Embora não seja conhecida sua causa, é sabido que fatores genéticos estão envolvidos, sendo que homens com parentesco de 1° grau de neoplasia de próstata apresentam risco mais elevado de desenvolver a doença.

O que o paciente sente?

Na fase inicial, os pacientes não apresentam sintomas. Grande parte dos pacientes permanecerá assintomática ou terá sintomas urinários (dificuldade para urinar e aumento da frequência urinária), posteriormente podendo evoluir para quadro de obstrução urinária, dor no reto ou óssea, fraqueza e desânimo.

Como se faz o diagnóstico?

O diagnóstico de certeza é feito com a biópsia da próstata. Os pacientes que apresentarem no sangue aumento do antígeno prostático específico (PSA em inglês) e/ou alteração no toque retal são candidatos à realização de ultra-sonografia transretal com biópsia da próstata para verificar a presença da doença na próstata.

Como se trata?

O tratamento do câncer da próstata é multidisciplinar, podendo envolver cirurgia, radioterapia, uso de hormônios ou quimioterapia. A escolha do tratamento ideal é feita dependendo do estágio da doença e das características de cada paciente.

Qual é o prognóstico?

O prognóstico no câncer de próstata está relacionado com o estágio da doença ao diagnóstico, o tipo de câncer (existem alguns tipos mais agressivos que outros) e o estado geral do paciente.

Existe maneira de fazer o diagnóstico precoce do câncer de próstata?

O diagnóstico precoce do câncer de próstata é feito através do uso da medida do PSA e do exame clínico periódico, como screening da doença. Entretanto, mesmo adotando esta prática para a detecção precoce da doença, não foi observado que naqueles em que a doença foi diagnosticada mais precocemente a sobrevida elevou-se. É por esta razão que instituições como o Instituto Nacional do Câncer não recomenda a utilização do screening em câncer de próstata. Os trabalhos mais recentes apontam para uma redução na mortalidade por câncer de próstata com a utilização do screening.

Existe cura para o câncer de próstata?

Sim, em vários casos, quando a doença é diagnosticada em fase inicial e o tratamento é adequado.

Deve-se operar ou não?

Se a neoplasia de próstata é diagnosticada em estágios iniciais, a cirurgia é uma das opções terapêuticas, assim como a radioterapia e a braquiterapia.

Oncomed - Centro de Prevenção e Tratamento de Doenças Neoplásicas

Funcionamento: segunda à sexta-feira, de 8h às 20h

Rua Bernardo Guimarães, 3106 – Barro Preto

Belo Horizonte - MG


Boas informações.

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Quem diria, o Sal grosso tem o mesmo comprimento de onda da cor violeta!
Interessante!

Aproveitem!


Os Poderes do Sal Grosso

O sal grosso é considerado um potente purificador de ambientes. Povos distintos usam o sal para combater o mau-olhado, e deixar a casa a salvo de
energias nefastas.

O sal é um cristal e por isso emite ondas eletromagnéticas que podem ser medidas pelos radiestesistas. Ele tem o mesmo cumprimento de onda da cor violeta, capaz de neutralizar os campos eletromagnéticos negativos. Visto do microscópio o sal bruto revela que é um cristal, formado por pequenos quadrados ou cubos achatados. As energias densas costumam se concentrar nos cantos da casa. Por isso, colocar um copo de água com sal grosso ou sal de cozinha equilibra essas forças e deixa a casa mais leve. Para uma sala média onde não circula muita gente, um copo de água com sal em dois cantos é suficiente.

Em dois ou três dias já se percebe a diferença. Quando formam-se bolhas é hora de renovar a salmoura.

A solução de água e sal também é capaz de puxar os íons positivos, isto é, as partículas de energia elétrica da atmosfera, e reequilibrar a energia dos ambientes. Principalmente em locais fechados, escuros ou mesmo antes de uma tempestade, esses íons têm efeito intensificador e podem provocar tensão e irritação.

A prática simples de purificação com água e sal deve ser feita à menor sensação de que o ambiente está carregado, depois de brigas ou à noite no
quarto, para que o sono não seja perturbado.

Banho de sal grosso e o antigo escalda-pés (mergulhar os pés em salmoura bem quente) têm o poder de neutralizar a eletricidade do corpo. Para quem mora longe da praia é um ótimo jeito de relaxar e renovar as energias. Já foi considerado o ouro branco (salmoura para conservar alimentos).


Os povos foram desenvolvendo técnicas de usar o sal, como as abaixo descritas:

- Uma pitada de sal sobre os ombros afasta a inveja.

- Para espantar o mau-olhado ou evitar visitas indesejáveis, caboclos e caipiras costumam colocar uma fileira de sal na soleira da porta ou um copo
de salmoura do lado esquerdo da entrada .

- A mistura de sal com água ou álcool absorve tudo de ruim que está no ar, ajuda a purificar e impede que a inveja, o mau-olhado e outros sentimentos inferiores entrem na casa.'

- Depois de uma festa, lavar todos os copos e pratos com sal grosso para neutralizar a energia dos convidados, purificando a louça para o uso diário.

- Tomar banho de água salgada com bicarbonato de sódio descarrega as energias ruins e é relaxante. O único cuidado é não molhar a cabeça, pois é aí que mora o nosso espírito e ele não deve ser neutralizado.

- Na tradição africana, quando alguém se muda, as primeiras coisas a entrar na casa são: um copo de água e outro com sal. Usam sal marinho seco, num pires branco atrás da porta para puxar a energia negativa de quem entra. Também tomam banho com água salgada com ervas para renovar a energia interna e a vontade de viver.

- No Japão, o sal é considerado poderoso purificador. Os japoneses mais tradicionais jogam sal todos os dias na soleira das portas e sempre que uma visita mal vinda vai embora. Símbolo de lealdade na luta de sumô, os campeões jogam sal no ringue para que a luta transcorra com lealdade.

Use esse poderoso aliado! É barato, fácil de encontrar, e pode lhe ajudar em momentos de dificuldade e de esgotamento energético!


Modo de tomar o banho de sal grosso:
Após seu banho convencional, deixe um punhado de sal grosso escorrer do pescoço para baixo, embaixo da água da ducha. Uma opção que agrada muitas pessoas, é colocar um punhado de sal dentro de uma meia, e repousar esta na nuca (atrás do pescoço) debaixo da ducha.
Não é aconselhável banhos freqüentes com o sal, há que se ter bom senso. Dê preferência para os banhos na fase da Lua Cheia, utilize velas no banheiro, e se quiser ativar sua intuição, apague as luzes do banheiro.



Benefícios de banhos e escalda pé com sal grosso:

Fisiológicos:
Ajuda a desintoxicar o corpo e afastar os vírus - Estimula a circulação natural para a melhoria da saúde - Ajuda a aliviar o pé do atleta, calos e
calosidades - Relaxa a tensão, dores musculares e nas articulações - Ajuda a aliviar artrite e reumatismo - Ajuda a aliviar a dor lombar crônica.

Estéticos:
Tira as impurezas da pele - Alivia irritações da pele como psoríase e eczema - Alivia comichão, ardor e picadas - Suaviza e amacia a pele - Incentiva a pele a se renovar - Ajuda a curar as cicatrizes - Restaura o equilíbrio e a umidade da pele.
Ocupacional:
Alivia o cansaço, os pés doloridos e os músculos da perna - Alivia a tensão nas mãos e punhos - Ajuda a aliviar lesões no desporto (Psicofísica) - Proporciona um relaxamento profundo - Ajuda a aliviar o estresse e tensão.

quarta-feira, 20 de abril de 2011




DOENÇA DO REFLUXO GASTRO-ESOFÁGICO - DRGE

Sinônimos e nomes populares:

Esofagite de refluxo, hérnia de hiato, azia, regurgitação e refluxo.

O que é?

É um conjunto de queixas que acompanha alterações no esôfago resultantes do refluxo (retorno) anormal do conteúdo estomacal, naturalmente ácido, para o esôfago.

Como se desenvolve ou como se adquire?

O esôfago do adulto é um canal de 35 a 40 cm, que liga a boca ao estômago. Ele é elástico e na espessura de sua parede contém camadas musculares recobertas internamente por uma delicada pele com o nome de mucosa, parecida com o revestimento da boca. O início do esôfago fixa-se na parte inferior da garganta, desce pelo mediastino e cruza o diafragma através de um orifício chamado hiato, poucos centímetros antes de se abrir no estômago. O mediastino é a região entre os dois pulmões e o diafragma; é uma calota muscular que divide o tórax do abdome. O esôfago tem ligamentos para prendê-lo junto ao hiato diafragmático e que contribuem para formar um tipo de válvula de retenção para impedir o refluxo do conteúdo gástrico para o esôfago.

Quando o esôfago desliza para cima mais que 2 a 3 cm., traciona o estômago e ambas as estruturas se deslocam para o tórax. Decorre dessa alteração anatômica a Hérnia Hiatal que, por sua vez, prejudica a válvula anti-refluxo. Quando o conteúdo do estômago, em geral muito ácido, atinge a mucosa esofágica, este tecido reage - inflama - originando a Esofagite de Refluxo.

O que se sente?

A azia é a principal queixa e raramente não ocorre. Seu nome técnico é pirose. Pode piorar, por exemplo, quando se dobra o peito sobre a barriga e quando se deita com o estômago cheio. É referida como ardência ou queimação, em algum ponto entre a "boca do estômago" e o queixo, correndo por trás do esterno, o "osso do peito". A azia pode ser tão intensa como uma dor no peito, causando impressão de infarto cardíaco. Pode ocorrer também um aumento da salivação, a sialorréia, que é um reflexo natural porque a deglutição dessa saliva alivia a queimação, como se fosse um antiácido natural.

A regurgitação é a percepção da volta do conteúdo estomacal no sentido da boca, sem enjôo ou vômito, freqüentemente, com azedume ou amargor. Não raro determina tosse, pigarro e alterações da voz. O engasgo - tosse forte e súbita, atrapalhando a respiração - pode despertar do sono e representar uma situação de refluxo gastro-esofágico. A ocorrência de falta de ar com chiado no peito, como a asma, pode ser desencadeada pelo refluxo.

Sensações, desde bola na garganta e desconforto ao engolir até fortes dores em aperto - espasmos - no meio do peito, representam uma desorganização das contrações faringo-esofágicas responsáveis por levarem ao estômago aquilo que ingerimos. Esses sintomas são considerados complicações do refluxo e levam o nome geral de dismotricidade esofágica.

Na criança, ainda no primeiro ano de vida, pode ocorrer um refluxo gastro-esofágico excessivo, levando à devolução da mamada, a engasgos, a choro excessivo, a sono interrompido e quando repetitivo, predispõe a infecções e distúrbios respiratórios.

Como o médico faz o diagnóstico?

O relato do paciente adulto jovem pode levar ao diagnóstico, sem necessidade de exames num primeiro evento.

A radiografia da transição esofagogástrica, enquanto se deglute um contraste rádio-opaco, pode demonstrar tanto a hérnia, quanto o refluxo.

A Endoscopia Digestiva Superior é um exame para visualizar o esôfago, estômago e duodeno, passando um fino feixe de fibras óticas através da boca. A evolução da qualidade dos equipamentos, da eficiência da anestesia local da garganta, a eficácia e a segurança da sedação do paciente, tornaram a endoscopia um exame simplificado, do qual se acorda “sem ressaca”. Além disto, pode ser repetida para controle de resultado de tratamento e, mais recentemente, para procedimentos terapêuticos especiais. Uma tela recebe e amplifica com nitidez as imagens das áreas sob inspeção direta, permitindo também fotos e filmes para reexaminar os achados. Pode mostrar a incompetência da válvula de retenção gastro-esofágica e a hérnia. O mais importante é que permite ver manchas vermelhas, placas branquicentas e úlceras, principalmente na mucosa do esôfago inferior, sugestivas de graus variados da Esofagite de Refluxo. A endoscopia facilita a coleta de material destas lesões para exame microscópico, no qual se pode definir a inflamação, avaliar um potencial cancerígeno e até diagnosticar o câncer.

A Cintilografia do trânsito esôfago-gástrico é um método que tem sido usado mais na criança. Administra-se uma mamadeira normal, contendo uma quantidade inofensiva de substância radioativa. A cintilografia capta e registra imagens da radioatividade descendo para o estômago ou do estômago refluindo para o esôfago. É uma metodologia não invasiva, indolor e ambulatorial. Entretanto, nem sempre capta o refluxo, pois este não é permanente.

O estudo da pressão interna ao longo do esôfago (Manometria) e a verificação do refluxo da acidez do estômago para o esôfago (pHmetria de 24 horas) detectam variações naturais e anormalidades capazes de diagnosticar a DRGE. São métodos que chegaram à rotina clínica há relativamente poucos anos. Precisam ser usados quando os demais tem resultados insatisfatórios e para estudar parâmetros antes e depois do eventual tratamento cirúrgico da doença do refluxo.

Como se trata?

Em geral, o tratamento é clínico, com medidas educativas associadas aos medicamentos. A vídeo-laparoscopia vem facilitando o método cirúrgico, aplicado a casos selecionados, com resultados muito bons.

Além de combater a obesidade, é importante evitar grandes volumes às refeições e de deitar nas primeiras duas horas seguintes. Algumas pessoas beneficiam-se de dormir numa cama elevada pelos pés da cabeceira, em 20 a 25 cm. Outras, não se adaptam à posição: incham os pés, doem as costas, etc. Há controvérsias sobre restrição de diversos alimentos, particularmente, cítricos, doces e gordurosos. Ajudam no controle dos sintomas, algumas medidas, como: evitar a bebida alcoólica, não deglutir líquidos muito quentes, ingerir um mínimo de líquidos durante ou logo após as refeições, evitar a ingestão de chá preto e café puro com estômago vazio.

Os medicamentos mais usados são os que diminuem o grau da acidez no estômago (os populares antiácidos) e aqueles que inibem a produção de ácido pelas células do estômago ("antiácidos sistêmicos"). Outros remédios de um grupo chamado de pró-cinéticos destinam-se a facilitar o esvaziamento do conteúdo estomacal para o intestino, minimizando a quantidade capaz de refluir para o esôfago.

Uma queixa importante dos pacientes é a recidiva dos sintomas, particularmente da azia, poucos dias após o término dos medicamentos. Nesse momento, surge a questão do tratamento por tempo indeterminado ou do tratamento cirúrgico.

Vale dizer que o tratamento clínico combate muito bem os sintomas, mas não modifica a hérnia hiatal e poucas vezes muda o refluxo gastro-esofágico, propriamente dito.

Como se previne?

Na prática clínica há a prevenção da recidiva dos sintomas, que se resume no seguimento das medidas ditas educativas instituídas quando do primeiro tratamento.

Perguntas que você pode fazer ao seu médico

Para que serve o tratamento?

Devo tomar os remédios mesmo quando estiver bem? E se estiver bem há muito tempo?

Se eu parar de tomar os remédios, os sintomas vão voltar?

O que faço quando acabar a receita?

A doença tem cura?

Vou precisar repetir exames? De quanto em quanto tempo?

O que faço se os sintomas piorarem durante o tratamento?

Posso precisar de cirurgia? Se operar vou ficar curado? A doença pode voltar?

Sou portador de “stent” arterial e recebo clopidogrel, posso usar omeprazol ao mesmo tempo?



LEIA TAMBÉM

Autor

Dr. Cláudio H. Wolff

sábado, 16 de abril de 2011



DENGUE I: FAÇA O REPELENTE DOS PESCADORES EM CASA:



1/2 litro de álcool;- 1 pacote de cravo da Índia (10 gr);- 1 vidro de óleo de nenê (100ml)

Deixe o cravo curtindo no álcool uns 4 dias agitando, cedo e de tarde;
Depois coloque o óleo corporal (pode ser de amêndoas, camomila, erva-doce, aloe vera).
Passe só uma gota no braço e pernas e o mosquito foge do cômodo. O cravo espanta formigas da cozinha e dos eletrônicos, espanta as pulgas dos animais.
O repelente evita que o mosquito sugue o sangue, assim, ele não consegue maturar os ovos e atrapalha a postura, vai diminuindo a proliferação. A comunidade toda tem de usar, como num mutirão. Não forneça sangue para o aedes aegypti!


sexta-feira, 15 de abril de 2011

ESOFAGITE

Esofagite significa inflamação do esófago. A esofagite mais frequente é a esofagite péptica, uma consequência da Doença do Refluxo Gastro-Esofágico ( DRGE ) mas há outras causas de esofagite:

  • Esofagite infecciosa:
    • Esofagite por cândidas - candidiase esofágica
    • Esofagite a citomegalovírus
    • Esofagite herpética
    • SIDA
    • Esofagite tuberculosa

  • Esofagite medicamentosa:
    • Anti-inflamatórios não esteróides - AINE, aspirina
    • Cloreto de potássio
    • Ferro
    • Alendronato
    • Antibioticos: tetraciclinas,
      clindamicina,
      trimetroprim-sulfametoxazol.

Para evitarmos as esofagites medicamentosas devemos tomar os comprimidos na posição de pé e beber água em quantidade suficiente para não ficarem retidos no esófago.

  • Esofagite por cáusticos:
    Geralmente ácidos ou substâncias alcalinas tomadas acidentalmente, frequente nas crianças, ou com intuitos suicidas. Estas situações podem levar a complicações graves:

    • Apertos ( estenoses ) do esófago que depois é necessário dilatar. Estas dilatações são geralmente difíceis por causa da extensão e há sempre o perigo de perfurações

    • Perfurações do esófago com consequência graves.

As esofagites infecciosas e medicamentosas podem não dar sintomas mas, geralmente, causam dor quando deglutimos os alimentos ( odinofagia ) ou dificuldade na progressão dos alimentos até ao estômago ( disfagia ).

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Carlos Carvalheira
c.carvalheira@sapo.pt

terça-feira, 12 de abril de 2011

SANGRAMENTO DO NARIZ (EPISTAXE)



O que é?

É a perda de sangue pelo nariz ou através deste para a boca.
(epistaxe: epi = oriundo de cima, staxis = sangramento). Ocorre mais
freqüentemente em crianças, devido ao traumatismo digital (dedo no
nariz) e fragilidade eventual da região.

Como ocorre ?

Os vasos sangüíneos que nutrem a cavidade nasal rompem por vários
fatores que normalmente são identificados facilmente ao exame
otorrinolaringológico. As causas mais comuns são as infecções virais
ou bacterianas, as crises alérgicas, os traumatismos com o dedo,
ambientes muito secos, traumatismos externos, medicamentos tópicos,
drogas como a cocaína, fragilidade dos vasos sangüíneos (varizes,
pequenos tumores).

A porção mais anterior do septo nasal (parede que divide o nariz em
duas narinas) apresenta vasos sangüíneos frágeis. A maioria das
epistaxes ocorre em crianças ou adultos jovens na porção anterior do
septo, onde estes vasos sangüíneos sofrem lesão pelos fatores citados
acima.


O que fazer ?

Não se angustie, esclareça suas dúvidas e procure seu médico
otorrinolaringologista.

A maioria das epistaxes têm resolução espontânea em , aproximadamente,
10 minutos e não necessitam atendimento médico. Devemos comprimir a
parte lateral do nariz contra o septo do lado afetado por alguns
minutos. Se esta compressão com o dedo não obtiver resultado, coloque
um algodão embebido em água oxigenada ou em soluções com
vasoconstrictores na narina afetada (após assoar o naiz) e aguarde.

Sente ereto, não deite a cabeça para trás. Isto reduz a pressão sobre
as veias do nariz e evita que o sangue seja deglutido (Não abaixe a
cabeça também).

Após cessar o sangramento, não assoe o nariz nos próximos 7 dias e
coloque pomadas de indicação médica no lado afetado três vezes por
dia. Não introduza nada nas narinas. Não tente limpá-las com cotonete,
dedo, pinças, lenços, papel higiênico. Use umidificadores para
melhorar o ambiente seco, ou respire em cima de uma xícara com água
quente (vapor).

Caso o problema se prolongar ou retornar, procure um especialista para
o tratamento adequado.

O médico pode realizar a cauterização (química ou térmica) dos vasos
sangüíneos afetados e controlar sua cicatrização.

Algumas vezes se faz necessário o tamponamento nasal nas mais variadas
formas (algodão, gaze, esponjas ou materiais expansíveis) por um
período de 24 a 48 horas. Quando retirados, quase a totalidade dos
problemas estão em fase de cicatrização.

Pacientes com doenças da coagulação sangüínea (hemofilia) ou uso
crônico de medicamentos que afetem a coagulação (aspirina,
anticoagulantes orais ou injetáveis) devem ter sua dosagem adequada ou
suspensos momentaneamente.

Pacientes em quimioterapia, com leucemia, ou pós-radioterapia sofrem
freqüentemente de epistaxes de repetição.

Sangramentos de maiores proporções, mais prolongados ou já tamponados,
posteriormente devem ser tratados com cirurgia para ligadura ou
eletrocauterização destas artérias ou retirada dos tumores causadores
(pólipos, tumores), preferencialmente sob anestesia geral.

Perguntas que você pode fazer ao se médico

O que devo fazer primeiro em caso de sangramento nasal?

A pressão arterial elevada é a causa do sangramento nasal?

Devo aceitar o tamponamento nasal de demora (mais que seis horas) sem
contestar o médico?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Colírios e Remédios para Conjuntivite

colirio para conjuntivite 300x224 Colírio para Conjuntivite

A Conjuntivite alérgica é causada pelo contato de alergenos nos olhos seus sintomas são: coceira, lacrimejamento do olho e vermelhidão, acontecendo também de a pele que fica em volta dos olhos fica vermelha e descama.

O diagnóstico da conjuntivite pode ser feito através de testes para alérgenos específicos, porém não é muito difícil diagnosticá-la.

O tratamento da conjuntivite: primeiramente a pessoa contaminada deve ficar longe das outras pessoas, pois ela é contagiosa, o tratamento deve ser feito com medicação com anti-histaminicos, se for só nos olhos pode ser tratado com colírios para Conjuntivite específicos, mas se houver outro tipo de alergia ao redor dos olhos na pele pode ser tratado com colírio, porém é necessário procurar orientação médica.

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Conjuntivite Viral

mar 15th, 2011 by admin

Sintomas da Conjuntivite Viral e Tratamento

conjuntivite viral Conjuntivite Viral

A conjuntivite viral é uma inflamação na conjuntiva produzida por um vírus. A conjuntiva é uma membrana fina que forra a parte anterior do olho e a face interna das pálpebras. Esta membrana quando está inflamada fica bastante avermelhada.

Esse tipo de conjuntivite pode ser causada por 12 tipos de vírus, os sintomas da conjuntivite viral geralmente são os mesmos começando com coceira nos olhos, vermelhidão difusa, lacrimejamento, redução da abertura da fenda das pálpebras, secreção mais espessa parecendo serem lágrimas grossas e em alguns casos pode ocorrer hemorragia.

Durante os 7 primeiros dias da conjuntivite acontece o período de incubação, a fase aguda acontece nos próximos 7 dias que é quando há um risco maior de contagio, a vermelhidão nos olhos pode durar até 3 semanas. Existem alguns colírios e remédios para tratamento da Conjuntivite Viral, porém o ideal é que esse medicamento seja indicado por um médico especialista.

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