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domingo, 28 de agosto de 2011

Degeneração Macular relacionada à idade (DMRI)

É uma das principais causas de perda visual após os 60 anos de idade, afetando a área central da retina (mácula), que se degenerou com a idade. A DMRI acarreta inicialmente em visão distorcida (metamorfopsia) e posteriormente em baixa visão central (mancha central) dificultando principalmente a leitura e visão de detalhes, como o reconhecimento do rosto das pessoas.

Diversos fatores podem ser associados ou creditados como favoráveis ao aparecimento da degeneração macular. Assim, pessoas de pele e olhos claros, exposição excessiva à radiação solar (radiação ultravioleta) , tabagismo e dieta rica em gorduras são fatores comprovadamente relacionados à maior incidência de degeneração macular relacionada à idade. A predisposição genética e familiar tem grande importância no seu aparecimento.

Em torno de 90% dos pacientes acometidos é observada a forma denominada de DMRI seca ou não-exsudativa e nos 10% restantes encontramos a forma exsudativa , caracterizada pelo acúmulo de líquido sob a retina e pelo desenvolvimento de vasos sangüíneos anormais sob a retina (Membrana Neovascular Subretiniana). É a forma exsudativa a principal responsável pela devastadora perda visual central referida à degeneração macular.

DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE (DMRI)

Para a prevenção da DMRI, o uso de vitaminas, antioxidantes e óculos escuros ou de grau com proteção UVA e UVB, além de uma dieta rica em vegetais de folhas verdes e pobre em gorduras é benéfica na prevenção à DMRI.

Consultas frequentes ao oftalmologista, com exames detalhados da retina, para as pessoas com predisposição pessoal, casos presentes da doença na família e principalmente àqueles que já tem o diagnóstico ou suspeita das formas iniciais da doença são indispensáveis para se evitar o aparecimento e evolução da doença.

O tratamento da Degeneração macular se dá basicamente através do uso de substâncias anti VEGF como Bevacizumab (Avastin), Ranimizumab (Lucentis) e Pegaptanib (Macugen), esteróides (Triancinolona e Dexametasona), terapia fotodinâmica (PDT) com uso de Verteporfirina (Visudyne) e em alguns casos, fotocoagulação a laser.

DEGENERAÇÃO MACULAR RELACIONADA À IDADE (DMRI)

Injeção intra ocular de anti VEGF

Quanto mais precoce e corretamente for estabelecido o tratamento, menores tendem a ser os danos e sequelas causados pela doença, podendo muitas vezes manter preservada e estável a visão por muito tempo.

Exemplo de visão com Degeneração Macular Relacionada a Idade (DMRI):
Visão com Degeneração da Retina

AUTO AVALIAÇÃO DA MÁCULA

A forma de realizar a auto-avaliação é através do uso da Tela de Amsler.

1°) Colocar os óculos para perto, caso use.
2°) Fechar o olho esquerdo com a palma da mão.
3º) Olhar na tela com o olho direito; fixar o olhar no ponto central. Verificar se as grades estão tortas, se tem mancha ou se falta uma parte da tela.
4°) Repetir o teste tampando o olho direito e mantendo o esquerdo aberto.

Imagem 1 – Tela de Amsler para auto-avaliação
Visão com Degeneração da Retina

CASO VOCÊ VEJA ALGO SEMELHANTE AS IMAGENS ABAIXO, CONSULTE SEU OFTALMOLOGISTA.

Imagens 2, 3 e 4 – Tela de Amsler com alteração na mácula (retina)

Consulte um Oftamologista e pergunte:

"Ouvi falar de novas drogas. como Lucentis e Avastin. Elas são indicadas no meu caso? - Revista Seleções 12/07 Pag. 84

Visão com Degeneração da Retina

Visão com Degeneração da Retina

Visão com Degeneração da Retina

Texto: Conselho Brasileiro de Oftalmologia
Site: www.cbo.com.br

Fonte: http://www.umani.com.br/index.php/degeneracao-macular-relacionada-a-idade-dmri/

Outras informações:
Preço do medicamento Lucentis – Ranibizumabe

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

VIROSES



O que diferencia os vírus de todos os outros seres vivos é que eles são acelulares, ou seja, não possuem estrutura celular. Assim, não têm a complexa maquinaria bioquímica necessária para fazer funcionar seu programa genético e precisam de células que os hospedem. Todos os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios. Atuando como um "pirata" celular, um vírus invade uma célula e assume o comando, fazendo com que ela trabalhe quase que exclusivamente para produzir novos vírus. A infecção viral geralmente causa profundas alterações no metabolismo celular, podendo levar à morte das células infectadas. Vírus causam doenças em plantas e em animais, incluindo o homem. Fora da célula hospedeira, os vírus não manifestam nenhuma atividade vital: não crescem, não degradam nem fabricam substâncias e não reagem a estímulos. No entanto, se houver células hospedeiras compatíveis à sua disposição, um único vírus é capaz de originar em cerca de 20 minutos, centenas de novos vírus.

Bacteriófago

É um vírus muito estudado, pode ser vírus de DNA ou de RNA. São formados apenas pelo núcleo capsídeo, ou seja, não existem formas envelopadas. Os mais estudados são os que infectam a bactéria intestinal Escherichia coli, conhecidos como Bacteriófago ou fagos T2 e T4. Estes são constituídos por uma cápsula protéica bastante complexa, que apresenta uma região denominada cabeça, com formato poligonal, onde se aloja o ácido nucléico, e uma região denominada cauda, com formato cilíndrico, contendo, em sua extremidade livre, fibras protéicas. Quando o bacteriófagos entra em contato com a bactéria, adere à parede celular por meio de certas proteínas presentes nas fibras de sua cauda. Na cauda estão também presentes enzimas que, ativada após o reconhecimento molecular, são capazes de digerir e perfurar a parede da célula bacteriana.

Varíola

Transmissão

gotículas de saliva, contato direto, objetos contaminados (copos, garfos etc).

Modo de infecção

Ovírus penetra pelas mucosas das vias respiratórias, dissemina-se pela corrente circulatória e instala-se na pele e mucosas, causando as ulcerações da doença.

Sintomas

As primeiras manifestações da varíola são febre, dor de cabeça, moleza, dores lombares, dor nas pernas e vômitos. Passada essa fase, começa a erupção cutânea, à primeira vista semelhante à da catapora. As erupções surgem na cabeça e vão descendo pelo resto do corpo; inicialmente, são manchas, em seguida transformam-se em vesículas de tamanho irregular e cheias de pus. Depois de secas, as vesículas ficam se cobertas por ima crosta que cai dentro de 10 dias, deixando cicatrizes profundas.

Controle (profilaxia)

Aplicação de vacina antivariólica a partir dos 8 meses de idade. Apesar de ainda constar como compulsória, a vacinação antivariólica já não é realizada com regularidade, pois a doença é considerada erradicada. Na eventualidade de surgir algum caso ou suspeita de contágio, há tempo para se fazer a vacina protetora.

Febre Amarela

Transmissão

Através da picada do mosquito Aedes aegypti, que se contamina ao picar um homem ou outro mamífero contaminado.

A febre amarela é uma enfermidade infeciosa e epidêmica produzida por um vírus filtrável e transmitida ao homem pelo mosquito Aedes aegypti.

Caracterizada por uma evolução em duas fases:

A primeira, congestiva.

A Segunda, ictérica e hemorrágica, separadas por uma fase de remissão.

Conhece-se perfeitamente como se transmite essa enfermidade, desde as pesquisas da Comissão Norte-americana que atuou em Cuba, presidida por Walter Reed, as quais demonstram o seguinte:

1) A fêmea do mosquito Aedes aegypti é a que transmite a febre amarela, se previamente houver sugado o sangue de um enfermo dessa febre durante os três primeiros dias da enfermidade.

2) Depois de picar, necessita o mosquito de 12 dias até torna-se infetante. Fica depois infetante até morrer.

Modo de infecção

O vírus é introduzido juntamente com a saliva do mosquito; dissemina-se pelo corpo através do sangue e instala-se no fígado, baço, rins, medula óssea e gânglios linfáticos.

Controle (profilaxia)

Vacinação com linhagem de vírus atenuada (vírus vivos). Eliminação do mosquito Aedes, vetor da doença.

Sarampo

Transmissão

Gotículas de saliva. Doença infecciosa própria da infância, causada por um vírus transmitido por contato com o doente ou por objetos contaminados. No Brasil, os surtos de sarampo ocorrem principalmente de agosto a novembro. Ataca principalmente as crianças entre 6 meses e 6 anos de idade, embora também possa ser contraída por adultos. A pessoa que já teve sarampo fica imunizada, e a imunidade é transmitida pela mãe ao bebê até os 4 ou 6 meses de idade, principalmente se ele receber leite materno. O período de contágio vai de 5 dias antes até 5 dias depois do aparecimento da erupção característica. O período de incubação é, em média, de 10 dias, podendo variar de 9 a 14 dias.

Modo de infecção

O vírus penetra pela mucosa das vias respiratórias, cai na corrente sangüínea e se dissemina por diversas partes do corpo.

Sintomas

Os primeiros sintomas do sarampo são semelhantes aos de uma gripe: durante 4 ou 5 dias, a criança tem febre alta, tosse, mal-estar e fica com os olhos vermelhos. O diagnóstico só é possível ao se encontrar na boca, na altura do segundo molar, uma série de manchinhas brancas (manchas de Koplik) e manchas vermelhas irregulares na abóboda palatina e na garganta (exantema).

Depois desses sintomas, as manchas vermelhas (exantemas) surgem atrás da orelha, espalhando-se em seguida pelo rosto, pescoço, tronco e membros. Com o aparecimento da erupção costumam se atenuar os sintomas anteriores, embora persistam a tose e a irritação dos olhos, que ficam muito sensível à luz. Durante toda a doença, há acentuada queda do apetite e mal-estar geral. As manchas começam a sumir 5 dias depois da primeira erupção, na ordem em que aparecem.

Controle (profilaxia)

Vacinação com vírus vivo de linhagem atenuada.

Poliomielite

Transmissão

"incerta ". Também conhecida como paralisia infantil, é uma doença infecciosa provocada por vírus. Ataca principalmente crianças entre 6 meses e 4 anos de idade. Trata-se de moléstia grave e altamente contagiosa. As epidemias costumam ocorrer no verão e no início do outono.

Sintomas

Os primeiros sinais da poliomielite são os comuns a todas as infecções: prostração, febre e dor de cabeça. podem aparecer também vômitos, prisão de ventre ou diarréia leve, dores nas pernas e vermelhidão na garganta. O sintoma característico da doença, contudo, é a dificuldade da criança de colocar a testa no joelho ou de dobrar a cabeça a ponto de colocar o queixo no peito.

Modo de infecção

Acredita-se que o vírus penetre pela boca e se multiplique primeiro na garganta e nos intestinos. Daí dissemina-se pelo corpo, através do sangue.

Se atingir células nervosas ele as destrói, o que causa paralisia e atrofia da musculatura esquelética, geralmente das pernas.

Controle (profilaxia)

Existe um meio absolutamente seguro de livrar as crianças da poliomielite: a vacina Sabin, aplicada a partir dos 2 meses de idade. Em casos de epidemia, não há razão de preocupação se a criança já recebeu todas as doses da vacina ou se foi vacinada nos últimos 2 ou 3 meses. No entanto, se não recebeu todas as doses ou se recebeu a última dose há mais de 3 meses, deve receber logo uma dose de reforço. (vacina Salk = injeção) ou com vírus vivo atenuado (vacina Sabin = gotas).

Caxumba

Transmissão

Gotículas de saliva, contato direto, objetos contaminados (copos, garfos etc).

Sintomas

O período de incubação habitual é de 17 a 21 dias, mais pode variar de 7 a 30 dias.

Antes aparecem os sintomas característicos da enfermidade pode, às vezes, notar-se ligeira febre, inapetência e abatimento.

O que permite diagnosticar a enfermidade, é a inchação e a dor que se produzem em uma e depois nas duas glândulas parótidas, situadas abaixo e também um pouco adiante e atrás das orelhas, o que da o aspecto característico. Ao examinar na face interna da bochecha o ponto em que desemboca o cretal de Stenon, que é o que leva a saliva, da parótida à boca, observa-se que essa saliência é avermelhada. A quantidade de saliva , da parótida pode estar diminuída ou aumentada. Às vezes a inflamação pode atingir outras glândulas salivares tais como submaxilares e sublinguais.

Modo de infecção

O vírus ataca normalmente as glândulas salivares parótidas, podendo, entretanto, localizar-se nos testículos, ovários, pâncreas e cérebro.

Controle (profilaxia)

Vacinação

É mito a idéia de que a caxumba é mais perigosa para os meninos do que para as meninas. Ela realmente pode “descer”, como se diz, porém a probabilidade é igual para os dois sexos. É raro acontecer, mas ela pode dar origem a uma inflamação do testículo (orquite) ou dos ovários (ooforite).

“Quando isso ocorre, nos meninos, o testículo dói e pode aumentar de tamanho; as meninas sentem dor abdominal”, explica Ricardo Chaves. Essa inflamação, em raríssimas ocasiões e dependendo da intensidade, pode levar à esterilidade. “É muito incomum, mas quando isso acontece, só é descoberto quando a pessoa atinge a idade reprodutiva”, afirma o pediatra.

Raiva

Transmissão

Pela mordedura de animal infectado, geralmente o cão ou morcego.

Modo de infecção

O vírus penetra pelo ferimento da mordedura juntamente com a saliva do cão. Atinge o sistema nervoso central, onde se multiplica, causando danos irreparáveis ao sistema nervoso.

Controle (profilaxia)

Tão logo seja mordida ou lambida por um animal infectado, a criança deve ser vacinada ou receber soro anti-rábico. Ainda em casa, a mãe pode tentar matar o vírus, lavando o local da mordida com sabão e álcool - mas em seguida deve levar ao médico. Vacinação dos cães, eliminação dos cães de rua, vacinação de pessoas mordidas por cães desconhecidos ou com suspeita de portar a doença.

Encefalites Virais

Transmissão

Picada de mosquitos e de carrapatos.

Modo de infecção

O vírus é introduzido na corrente sangüínea pela picada do artrópodo portador. Atinge as células do cérebro,onde se reproduz.

Controle (profilaxia)

Combate aos artrópodos vetores. Não existem vacinas.

Rubéola

Transmissão

O contágio é feito pela respiração do ar contaminado por vírus, e se dá de 7 dias antes a 5 dias depois do aparecimento de manchas vermelhas na pele. O período de incubação da doença é de 16 a 18 dias.

Modo de infecção

Inicia-se com fracas dores de cabeça, febre baixa, aumento das glândulas do pescoço, ocorrendo, em seguida, o exantema com manchas vermelhas por todo o corpo. Em geral é doença benigna da infância. Pode ser muito grave em gestantes nos primeiros meses.

Sintomas

A forma mais leve de rubéola provoca erupções avermelhadas na pele, que desaparecem depois de 2 ou 3 dias, sem qualquer outro sintoma. Em outros casos, a erupção é mais intensa e precedida por febre, mal-estar, aumento dos gânglios localizados atrás das orelhas e na nuca e eventualmente tosse, sendo fácil confundir a doença com sarampo.

Controle (profilaxia)

A vacina contra rubéola oferece bom grau de proteção. As meninas devem recebê-la obrigatoriamente antes da adolescência, para evitar riscos numa futura gravidez.

Gripe

Transmissão

Transmitida por contato direto através do aparelho respiratório e com período de incubação de 36 a 48 horas, a gripe (ou influenza) é causada por vírus de vários tipos. Muitas vezes confundido com resfriado (cujo vírus causador é diferente), ela é pouco freqüente em crianças menores de cinco anos. Os efeitos, diferentes e mais intensos do que os do resfriado, costumam se manifestar por períodos que duram de 4 a 10 dias.

Modo de infecção

O vírus ataca os tecidos das porções superiores do aparelho respiratório; raramente atinge os pulmões.

Controle (profilaxia)

Não existe remédio eficaz para a doença, a não ser algumas medidas que evitam complicações maiores e aliviam alguns dos efeitos. Os antibióticos são inócuos, mas os antitérmicos podem baixar a febre e os xaropes facilitam a tosse. Convém manter a criança no leito a fim de que não manifestem conseqüências como otite, sinusite e pneumonia, entre outras.

Hepatite Infecciosa

Transmissão

Contaminação de água e objetos por fezes de indivíduos contaminados. "Supõe-se" que moscas transportem o vírus de fezes contaminadas para alimentos, água e objetos.

Modo de infecção: o vírus se multiplica no fígado, causando destruição de células hepáticas.

Controle (profilaxia)

Medidas de saneamento; fiscalização dos manipuladores de alimentos. A injeção de gamaglobulina, extraída de soro sangüíneo humano, pode conferir proteção temporária.

Herpes

Transmissão

Contato direto com herpéticos na fase de manifestação da doença.

Beijo

É uma forma de contágio fácil, mesmo que a pessoa não tenha nenhuma ferida aparente, pode ser portadora do vírus, o que é suficiente para infectar o outro, mas não significa que a doença irá se manifestar.

Copo

Beber água no mesmo copo de uma pessoa portadora do vírus também facilita o contágio. A pessoa também pode se contaminar apenas estando em um ambiente onde há alguém com o vírus.

Sol

A radiação dos raios ultra-violeta (UVA e UVB) agem bloqueando a ação das células de defesa do organismo e reduzindo a proteção imunológica. Estresse, fadiga, cigarro, bebida alcólica em excesso e menstruação também baixam a resistência imunológica

Modo de infecção: o tipo I, mais freqüente, desenvolve lesões na pele e na boca; o tipo II ou herpes genital é DST. Nos dois surgem pequenas bolhas, que se ulceram, havendo a seguir a cicatrização da pele, sem dar sinal da manifestação do vírus. Estes podem ficar latentes por muito tempo, até voltarem a se manifestar.

Controle (profilaxia)

Evitar contato direto com herpéticos em fase de manifestação da doença. Produtos capazes de abortar a manifestação herpética, quando ingeridos aos primeiros sinais de uma possível infecção.

Dengue

Transmissão

Picada do Aedes aegypti, durante o dia.

Modo de infecção

Forma benigna e forma hemorrágica, a qual pode levar à morte. Dores de cabeça e nas juntas, fraqueza, falta de apetite, febre e pele manchada. Nunca se deve tomar medicamentos que contenham ácido acetilsalicílico.

Controle (profilaxia)

Não há, pois seria necessário evitar a picada dos mosquitos

Febre hemorrágica

Em função da inflamação dos vasos (por causa da instalação dos vírus no tecido que os envolve), há um consumo exagerado de plaquetas, pequenos soldados que trabalham contra as doenças. A falta de plaquetas interfere na homeostase do corpo - capacidade de controlar espontaneamente o fluxo de sangue. O organismo passa a apresentar uma forte tendência a ter hemorragias.

Pode ocorrer:

1 - Se a pessoa tem dengue pela segunda vez (outro tipo de vírus), pode contrair a hemorrágica.

2 - Há quatro sorotipos diferentes de dengue. Um deles, o den2, é o mais intenso. Este tipo pode evoluir para a dengue hemorrágica.

3 - Combinação da seqüência de doença, da força do vírus e da suscetibilidade da pessoa. Se for alguém com Aids, por exemplo, a doença oferece mais riscos.

Fonte: www.biomania.com.br

Viroses
Ondas de febre, dor de cabeça e mal-estar periodicamente tomam escolas, famílias e ambientes de trabalho. Alguns pensam que é gripe; outros dizem que é resfriado, e a surpresa vem quando o médico define como virose.

Muitos pacientes reagem com descrédito, mas o diagnóstico não poderia ser mais acertado. "Virose é qualquer infecção causada por vírus".

As viroses mais comuns são causadas por adenovírus, que provocam conjuntivite, resfriados e problemas respiratórios em geral, e por enterovírus, responsáveis por problemas intestinais. As viroses respiratórias costumam ser confundidas com gripe, resfriado e pneumonia, mas existem algumas diferenças fundamentais. A gripe é provocada pelo vírus influenza, geralmente causa febre alta, dor de garganta, tosse, mal-estar, dores no corpo e na cabeça. O resfriado, na maioria das vezes, é uma virose, que repete com menor intensidade os sintomas da gripe. Enquanto a gripe e o resfriado atingem as vias aéreas superiores, que, de forma simplificada, englobam nariz e garganta, a pneumonia é uma inflamação dos pulmões causada por fungos, vírus ou pela bactéria Streptococcus pneumoniae.

As viroses costumam acabar no período de uma semana, mas as infecções de origem bacteriana, que têm sintomas similares, demandam tratamento com antibióticos. Convulsões, secreção amarelada, dor torácica, dificuldade para respirar ou o retorno da febre depois de ter regredido podem ser indicativos de infecção bacteriana.

Cuidado com o uso indiscriminado de antibióticos: eles não surtem efeito em viroses e podem causar efeitos colaterais, como reações alérgicas, além disso, o uso desnecessário de antibióticos altera a flora bacteriana normal do indivíduo, propiciando infecções. Para a saúde coletiva, representa o desenvolvimento de germes cada vez mais virulentos devido à resistência em relação aos remédios.

Recomenda-se cautela no uso de antigripais, sobretudo entre idosos, porque podem aumentar a pressão arterial. Para qualquer virose respiratória é recomendável manter o nariz limpo com soro fisiológico, usar antitérmico em caso de febre e beber muito líquido. Deve-se evitar esforço físico, mas permanecer deitado durante períodos prolongados pode acumular secreção no pulmão.

Fonte: bvsms.saude.gov.br